sábado, 26 de setembro de 2015

Pirassununga - Meia Maratona - Short Distance - Long Distance - 21 e 22.11.2015


21.11.2015 - Short Distance + Meia Maratona da Aeronáutica
22.11.2015 - Long Distance


Todas as informações e inscrições, neste link.


3AV
Marco Cyrino


quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Troféu Brasil 2015 - 4ª Etapa Santos - Relato de Prova


Depois de, finalmente, me recuperar da lesão no posterior da coxa esquerda, sobraram poucas semanas para treinar para a 4ª etapa do TB.

Separação era unilateral
Essa lesão foi uma companheira, mas, o culpado fui eu.
Ela apareceu semanas antes da terceira etapa (USP – 28/06).
Apressei o retorno às provas, mas ela ainda estava lá.
Tive que parar de novo.
Na prova da USP, ela reapareceu com tudo (na verdade só estava escondida).
Como o intervalo entre a 3ª e 4ª etapas seria relativamente grande, quase 3 meses, era o momento certo de fazer a coisa certa, ou seja, mandá-la embora definitivamente...pedir o divórcio... pois a separação era unilateral - só eu queria.

Tudo junto
Apenas dois treinos leves, feitos sem sentir a lesão... e peguei a gripe (virose, resfriado, sabe-se-lá-o-quê) que havia pego todos ao meu redor, durante a recuperação da lesão. Foi daquelas sabe-se-lá-o-quê que não derrubam, mas não te largam. “Só” 15 dias para ir embora.

Daí, foi tudo numa única semana: base / específicos / polimento.

Cheguei à prova ansioso pelo novo percurso do ciclismo.
Finalmente saiu da parte ruim da Av. Portuária e incluiu a Perimetral.
Cheguei a postar no FB meus comentários a respeito, inclusive compartilhando o vídeo da NA.
Ficou muito bom. Muito bom mesmo.
Já retorno ao tema.


Chegando à transição, a festa de sempre com o amigos, colegas, chegados, ou apenas conhecidos.

De volta à rotina de prepara tudo/coloca roupa de borracha/se hidrata/vai pra areia/dá uma alongada/vai aquecer no mar/aguarda largada.

Natação
Em nossa largada (Olímpico) - às 08:45h - o mar já estava meio marolado.
Nada que interferisse muito.
Na segunda volta, estava ainda mais.
Prenúncio de ventos moderados, no mínimo, no ciclismo.

Nadei confortável, apertando um pouco mais o ritmo a partir da primeira bóia da segunda volta.
Achei que teve “bastante água”, inclusive pelo meu tempo de natação.
Saí do mar achando que todos estavam a minha frente.
Olhei para trás e vi muitos atletas ainda nadando. Fiquei contente.

Ciclismo
Transição rápida, vamos ao ciclismo.

Muito bom (novamente), exceto por alguns detalhes.

Na verdade, apenas dois.
O percurso pelo lado bom da Av. Portuária foi estendido até perto do Mercado de Peixes (Ferry-Boat).
Nesse trecho, por onde não passávamos antes, há um pedaço de no máximo uns 200 m muito ruim... mas é rapidinho e só na ida.

O outro detalhe é a travessia do trilho do trem na Perimetral.
Esse local é perigoso.

Os atletas de Santos já o conhecem bem, mas imagino que os de fora, que nunca treinaram por ali, podem ter sofrido.

Não soube de nenhuma queda, mas ouvi a respeito. Talvez no short. Vi um atleta machucado sendo atendido prontamente pela ambulância, mas em outro local.

O trilho ali é bem pronunciado e nos dois lados dele há uma faixa de paralelepípedos.
Só que o trilho não atravessa a Perimetral totalmente perpendicular e sim de “esguelha”.
A organização tomou várias precauções: colocou tapete, bastante staffs sinalizando, etc.

Mas, acho que dá para melhorar.
Talvez ampliando a área coberta pelo tapete ou até mesmo colocando duas camadas.
Bom, tenho certeza que o Nubio está ligado.
Quem conhecia bem alterou o trajeto de forma a ultrapassar o trilho de forma mais segura.

De resto excelente: qualidade do asfalto, curvas e tudo o mais.

Agora, só existem dois retornos (cotovelos): um no final da Av. Portuária e outro no final da Perimetral.
Todo o resto é composto de retas longas e poucas curvas de 90 graus, em ruas largas.

Edge quicando
Meu Edge voltou a oscilar em suas marcações.
Acho que preciso baixar novas atualizações.
Fica marcando (apenas por exemplo) 39 km/h... daí passa uns 15 segundos marcando 13 km/h... depois mais uns 15 segundos marcando 26 km/h... depois volta a marcar corretamente até dar piripaque de novo.

Coincidência ou não, os valores são sempre 1/3 ou 2/3 da velocidade real.
Imagino que isso durante todo o percurso ocorreu pelo menos uma 15 vezes. Logo, os dados ficaram inconsistentes.

Alguém já teve esse problema?

Mas, ao final do ciclismo, ele marcava a distância total de quase 41km.
Penso que o novo percurso tenha mais, mas não debati com ninguém ainda, para me certificar.

Corrida
Larguei o ciclismo em terceiro e tentei manter um ritmo que me permitisse, se possível, fechar a prova de forma progressiva.
E não é que consegui ?
Fiz os últimos 5 kms mais rápido que os primeiros: 27m30s contra 26m28s.
O clima também ajudou bastante.
Depois de dias em que as temperaturas atingiram mais de 40 graus, no percurso de corrida vi termômetros de rua marcando 24, 25º C.
Bem agradável.

A corrida também foi mais longa do que nas etapas anteriores em Santos.
Isso é certo. O retorno, que era em frente à Rua Carlos Afonseca, agora ficou praticamente grudado na Av. Ana Costa.

Como as três modalidades tiveram distâncias aparentemente maiores que as etapas anteriores é explicável o aumento do tempo total de vários atletas.
Isso não é crítica. Ao contrário. Acho que antes nem a corrida nem o ciclismo tinham as distâncias corretas.

Fechei a prova em 3º lugar e me mantive em 1º no campeonato.

Contente... principalmente por não ter sentido a lesão.

Próximas... 25 de outubro e 13 de dezembro.
Se Deus quiser estarei nelas.

Até lá !

3AV
Marco Cyrino


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terça-feira, 22 de setembro de 2015

Troféu Brasil 2015 - Resultados 4a. Etapa - Santos


Resultados completos, neste link.

3AV
Marco Cyrino

quarta-feira, 9 de setembro de 2015

Semi-desconectado


Não... não sou um Neanderthal quando o assunto é tecnologia.
Sou Neannormal.

Não sou aficionado, tampouco um ermitão.
Tento ficar na medida certa.
Difícil, viu?

Atualmente, a cada dia, proliferam redes sociais, aplicativos disso e daquilo.
Evidentemente, todos têm seus lados A e B.
As duas faces da moeda.

WhatsApp, Instagram, Twitter, Facebook... tudo de bom...
Má, peraí!!!

Um caso...
Um dia, bateram na traseira do meu carro.
Parei na faixa de pedestre para esperar o pessoal atravessar e fiquei olhando no retrovisor... pensei:
- “Vai dar ruim”
Deu!
A muié vinha teclando na porra do celular, provavelmente no uatizap, e só tive tempo de tirar o pé do freio para o estrago não ser maior.
Já contei isso em outro post...

Desci do carro e a mulher jogou o celú no banco do carona...
Abriu a porta se desculpando, e fez o possível e o impossível para eu não ver o telefone dela, ainda aceso, conectado a uma rede social.
Passou... podia ter sido pior.


Relutei muito (e sempre reluto antes de tomar algumas decisões) para entrar em Orkut (lembram disso???) e depois no Facebook.

Confesso que é difícil ficar longe dessas “pragas”.

Também confesso que entrei nessas redes sociais muito mais por curiosidade do que outra coisa qualquer.


Aparte...
Quando, incentivado por meu irmão Alfredo, finalmente resolvi lançar um Blog sobre Triathlon, achamos que as redes sociais seriam uma boa ferramenta para divulgar meus posts.

Paralelamente a isso e, por precaução, registramos nossa marca “3atlhonnaveia” e “triathlonnaveia”.

Apenas um aparte no contexto...

Como surfei a maior parte da minha vida, sempre me referi ao esporte e ao lifestyle como “surf na veia”.

Daí, a analogia.

As redes sociais são um perigo.

Se dermos asas, deixamos muitas coisas de lado e passamos a viver apenas num mundo virtual.

Presenciei a implantação dos primeiros “tijolos”, quer dizer, celulares com antenas (que não funcionavam).

Presenciei a implantação de computadores nas empresas, inclusive, evidentemente, naquela em que trabalho.

Um exemplo
Constantemente, fico indignado quando, na empresa, presencio situações de pessoas trocando e-mails infinitos sobre um determinado assunto, ao passo que uma simples ligação telefônica poderia resolver o problema.

Sei que os e-mails, por copiarem várias pessoas, as colocam a par do que está sendo tratado. Mas, o assunto poderia e deveria ser resolvido em uma ligação, oficializando-se depois, por e-mail, a solução encontrada.

Mas não...
Quando você percebe, passou o dia inteiro lendo e-mails.
Produtividade zero.

E depois, encontro vários dos envolvidos naqueles e-mails comentando:

- Puts...hoje o dia foi osso. Cheio de problemas.
 Mas consegui resolver todos.

TODOS???


Mas, o principal motivo deste post  é que pensei que a coisa havia atingido já o pior dos níveis.
SQN (viram como estou atualizado no linguajar internético facebookwahtsAppiano?)

A Manuela virou para o lado dos esportes.

Surf, agora, só vale a pena se for de GoPro em punho. E preferencialmente postando após cada onda surfada o vídeo da própria (Claudio Miler vai ficar puto...kkk).

Os treinos de bike, corrida, natação idem.

Na academia, tenho visto boa parte dos atletas (???) interrompendo seus treinos para lerem/postarem coisas nas redes sociais.

Volto a falar, nada contra nenhuma ferramenta tecnológica.

Investi em um EDGE 510 para minha bike e, sinceramente, estou voltando para um Cateye convencional.

Cansei de ficar me preocupando com o satélite, com a altimetria (porra, vou ter que subir mesmo) com a potência... ( ah... isso ele não mede).

Uso apenas nos treinos de corrida o meu Garmin Forerunner 310XT (aquele laranjão) para monitorar o pace, tempo e distância total, assim como a FC.
Nunca descarreguei um treino no computador.


Estou certo?
Provavelmente não.
Mas não quero usar (ia escrever “perder”) todo o meu tempo com isso.
Não quero um dia me encontrar em uma mesa de restaurante, com minha mulher, amigos, sei lá, sem proferir nenhuma palavra... todos conversando ali pelas redes sociais.
O problema não é o uso. É o uso excessivo.


Um excelente vídeo sobre o que penso...




3AV
Marco Cyrino