domingo, 20 de junho de 2021

400 Mil Pageviews!



Em 21/06/2011, abrimos este website ao público, divulgando nosso primeiro post, sobre o terrível, assustador Triathleta da Idade da Pedra. 

Ao completar 1 ano de idade, o 3AV já atingia mais de 24 mil visitas individuais (Aniversário do 3AV).

Aos 4 anos de idade, atingimos 100 mil pageviews, sem jamais haver recorrido a serviços de terceiros para divulgação massiva.

Hoje, às vésperas do nosso aniversário de 10 anos, estamos na marca dos 400 mil pageviews, ainda contando apenas com o nosso pequeno e seleto mailing list, com o compartilhamento dos posts em nossas redes sociais, e com os "visitantes externos" que nos encontram por meio da posição conceituada de que desfrutamos nos resultados de pesquisas dos principais mecanismos de busca da Internet.

Isto significa que o nosso público se constitui principalmente de leitores interessados nas matérias afeitas ao Triathlon e esportes em geral e (por que não?) nas histórias que temos contado e opiniões que temos externado.

Com este post comemorativo, queremos apenas agradecer a todos os leitores, em especial àqueles dedicados, que nos acompanham desde o início.

3AV

Marco Cyrino 

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quinta-feira, 17 de junho de 2021

Finalmente, meu 8º Ironman



Depois daquele longo período de treinos, consegui chegar às vésperas da prova em Jurerê, "nas pontas dos cascos".

Acho que nunca estive tão bem treinado e confiante.

Agora, era torcer para que, ao contrário das 7 vezes anteriores, tudo corresse totalmente bem durante a prova. Inclusive, e principalmente eu mesmo... rsrsrs.

Bom... 
Viagem boa, hospedagem idem, como sempre.
Pousada dos Chás.
Vou abreviar para não cansar leitores e leitoras.

Vamos direto para a prova. 
Nem vou falar sobre a colocação dos materiais na transição e outros detalhes, até mesmo porque não me lembro.
Vocês entenderão.

Momentos antes da largada...
Fiz as minhas orações.
Mal acabei, e já estava na hora de largar.
No meio da "multidão", me acomodei como pude. 
Nem me lembro de traçar alguma estratégia para a natação, como sempre fiz.
Foi largar de onde deu mesmo.

Natação
Lembro que fiz de boa a primeira perna de ida, conseguindo manter um ritmo legal, sem sentir muito a água fria.
Usava a minha roupa de natação nova (que ainda não havia estreado) e ela estava bem confortável.

A perna da natação de volta à praia, não me recordo muito. 
Deve ter sido boa, porque olhei o tempo no Garmin e estava um pouco abaixo do que imaginava.

A segunda perna, ida e volta, foi no mesmo ritmo, ou seja, terminei a natação uns 5 minutos antes do previsto.

T1
Deve ter sido rápida, ao contrário de todas as vezes anteriores, porque só me recordo de já estar montando na bike para o longo percurso de 180 km de pedal.

Ciclismo
Pedalei como nunca, mas mantendo a estratégia de não passar do limite, para me preservar para a parte final, a corrida.

Até mesmo nas subidas (muitas) e falsos planos, me sentia bem e conseguindo manter um ritmo bom.

Procurei me manter focado nos tempos para me alimentar e hidratar. 
Consegui fazer tudo certinho, finalmente.

Cheguei "quase" inteiro. 
Não há como chegar "inteiro" dessa etapa.
Fui ver meu tempo e estava ligeiramente abaixo do meu melhor pedal até então.

Somado com o ganho de tempo na natação e na T1, pensei que tinha tudo para conseguir meu tão almejado record pessoal.

T2
Também pouco me recordo. 
Deve ter sido rápida como a T1, pois, quando dei por mim, já estava iniciando a corrida. 

Corrida
Nem sei como peguei meus suplementos, géis.... enfim. 
Só sei que já estava começando a maratona.

Nunca tinha feito o circuito novo, sem a ida para Canasvieiras, com suas subidas íngremes.
O circuito atual é de 4 voltas dentro de Jurerê.
Pensei que deveria ser um pouco mais rápido.
E assim foi...
Andei poucas vezes, apenas para me alimentar e hidratar adequadamente.

A 4ª volta foi naquele sofrimento, mas, pela 1ª vez, estava completando o Ironman do jeito que sempre pensei.

Faltando 1 km, as lágrimas rolaram abundantemente, relembrando toda a jornada para chegar até ali.

Chegada
Na reta final, consegui ainda correr batendo nas mãos de todos os que, com seu entusiasmo, nos empurram nessas provas, nos dando forças que não sabemos de onde tiramos. E isso é durante a prova inteira, desde o início.

Como não poderia deixar de ser, Neuzita, Silvão e muitos outros amigos estavam na chegada comemorando comigo.

Pena que, novamente, Neuzita não pôde entrar comigo no tapete da chegada.
Regras são regras.

Daí, ouço o locutor me dizendo:

- "Marco Cyrino... You are an Ironman!"

E ainda tive forças para gritar:

- "Wrong, man! I am eight times Ironman!".


Logo após, encontrei Neuzita lá dentro (lá, eles deixam) e nos abraçamos, nos beijamos, nos tudo....

Fui pra tenda de massagens.
Também não lembro se foi boa ou não.
Depois, pra tenda de alimentação, onde tinha de tudo. 
Como no último Iron que havia feito, tinha Coca-cola, tinha Hot-Dog, tinha Pipoca doce e salgada, tinha até Chopp.

Depois, só me lembro de estarmos na Pousada, confraternizando, e eu com uma garrafa de Heineken na mão.

Só sei que, hoje, mesmo não tendo feito tudo isso, acordei cansado bagarayo.

Será que foi um insight?

Aguardemos...

3AV

Marco Cyrino 

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domingo, 6 de junho de 2021

Treinamento - Evitando ser atropelado



Bom dia, boa tarde, boa noite, galera (galera???)

A postagem de hoje tem como inspiração meu último treino (treino???) de corrida, pelas calçadas da orla de Santos.

Mas, vou estendê-la para as outras modalidades do Triathlon.
Já aviso que o relato sobre a minha inspiração vai ficar por último.
Portanto, leiam até o final... rsrsrs

Natação
Alguém já foi atropelado na piscina, treinando?
Acho que muitos. 
Eu já.... e muitas vezes.

Como evitar?
Vendo quem está na sua raia e o ritmo deles em comparação com o seu.
Óbvio!

Ainda assim, pode ocorrer de, numa série longa, digamos uns 400 m, você ser atropelado por quem saiu primeiro, sendo que você saiu por último.

Então, nade como se estivesse em águas abertas, procurando sempre dar uma espiada ao seu redor e atrás, para saber se não está correndo o risco de ser atropelado, ou de atrapalhar a natação de quem vem querendo ultrapassar você.

Neste último caso, vá o máximo possível para a direita de sua raia para, dar espaço para a ultrapassagem.
Cuidado com os atletas que vêm em sentido contrário, na raia ao lado, para não dar e nem levar uma porrada no braço, ou até mesmo se enroscar com um deles.
Recomendo que, nessas situações, evite aquelas braçadas abertas. Nade com os braços o mais alto possível.

Em águas abertas não dá para fazer isso. 
Na largada, procure estar em posição que não atrapalhe ninguém que nade bem melhor que você e, com relação aos piores nadadores, largue pela borda do pelotão. 
Talvez você nade um pouco mais. Só que não vai ser atropelado e nem atropelar ninguém.
Ainda, em águas abertas, recomendo o inverso do que recomendei na piscina. Nade com os braços um pouco mais abertos, para procurar manter uma distância dos nadadores ao seu lado.

Ciclismo
Muito importante, porque um atropelamento aí vai causar muitos danos materiais e físicos.
Em uma prova de Triathlon, ou mesmo em treinos, pedale sempre pela direita e, se possível, sinalize a respeito dos obstáculos à frente.
Existe um "código" de sinais para isso. 
Depois escrevo a respeito.

Em treinos, até vale pegar o vácuo do colega ou do pelotão.
Na maior parte das provas, isto é proibido.
Portanto não se acostume a pedalar em pelotões. 
Se assim fizer, nunca fique "clipado". 
Esteja sempre atento e com as mãos no guidão e nos freios, para qualquer emergência.

Também tome muito cuidado com as faixas de rolamento que estiver utilizando. 
Nunca use fones de ouvido. Poder ouvir o trânsito ao seu redor é muito útil.
Ainda, não use celular ou qualquer outro aparelho que possa desviar a sua atenção.

Corrida
Chegamos aos finalmentes.... kkk
A corrida parece ser a modalidade de menor risco para atropelamentos.
É verdade.
Porém, como diria Paulinho da Viola, "ah, porém.... há um caso diferente..."

    • Já fui atropelado por "multidões" caminhando em sentido contrário ao da minha corrida, sem poder sair para a rua, para o jardim, para a ciclovia.  Simplesmente fui atropelado.
    • Já fui atropelado por ciclistas que, do nada, saíram da ciclovia e vieram para cima de mim pela calçada.
    • Já fui atropelado por um incauto que abriu a porta do carro quando eu estava passando correndo, pela calçada.

E, em meu último treino de corrida pelas calçadas da orla de Santos, fui literalmente atropelado por um cão.

Adoro cães e detesto seus donos irresponsáveis.

Pois bem, estava eu na fase de "tiros", quando, do nada, surgiu um dog bem pequeno, mas daqueles que latem bagarayo e querem pular em você. 

Pensei:
- Se vier pra cima de mim, dou uma bica e ele vai parar no meio da rua.

Só que não tenho coragem de fazer isso.

E não é que ele veio com os dentinhos arreganhados querendo me atacar?
Só porque eu estava correndo!

A dona veio correndo atrás dele e o pegou.
Desculpou-se e... vida que segue... só que com a adrenalina subindo.

Mais 1 km à frente, me surge um urso... quer dizer, outro dog, só que com o tamanho de um urso.

Deu tempo nem de pensar.
Ele veio em minha direção e pulou em mim.... graças a Deus brincando. 
Mas fui literalmente atropelado.

O dono (?) dele veio me ajudar (?), colocá-lo na coleira e dizer que ele só queria brincar.
Tá! Mas, e daí?

Não sei o que sugerir para evitar esse tipo de atropelamento.
Alguém aí já passou por isso ?


Abraços caninos. 

3AV

Marco Cyrino 

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