quinta-feira, 30 de janeiro de 2014

É o poste!


Sempre procurei pautar minhas opiniões, decisões e ações em conhecimento dos fatos, bom senso e justiça, além de outros fatores.

O que, claramente, não significa que esteja certo em tudo o que penso, digo, ou faço.
Mas, me esforço...

Digo isto em primeiro lugar, apenas para registrar que, antes de externar algumas opiniões, venho me esforçando para enxergar todos os lados dos problemas que vou abordar, os quais culminam na questão da segurança, que parece estar deixando a todos nós paranóicos.

Não se fala em outra coisa e, infelizmente, não sem motivo.
Antes fosse apenas uma paranóia coletiva.

Os excelentes textos recentes do Max (http://maxkonabikes.blogspot.com.br/2014/01/de-cusp-em-cusp.html), do Bessa (http://tribessa.blogspot.com.br/2014/01/porque-nao-me-ufano.html), além das tiradas do Silvão no Facebook, são apenas alguns exemplos de manifestações de pessoas que conheço, convergindo todas para a preocupação com o estado atual da segurança.

Posso não concordar com todas as posições, e me permito isto.
Todos têm alguma razão em seus argumentos e posições.

  • Ciclistas ou Triathletas (normalmente Triathletas) que treinam com equipamentos caríssimos, talvez desnecessariamente.
  • Atletas contratando escolta armada para poder treinar.
  • Policiais repelindo manifestações violentamente.
  • Rede Globo divulgando preços dos equipamentos.
  • Existem muitos outros exemplos...

É o poste...

Em minha humilde opinião
Responsabilizar (por menos que seja) um atleta por ter sido roubado, porque estava treinando com uma bike de 30 paus + rodas de carbono de 15 paus + roupitchas (como disse certo colunista) de 2 paus + capacete aero de 2 paus + sapatilha de carbono de 2 paus... equivale a responsabilizar a mulher que foi assediada (ou pior) porque estava de minissaia + blusa decotada + maquiagem.

É o poste...

Atletas que contratam (ou contratarão) escolta armada, para poder treinar, são considerados culpados pela violência e não oprimidos por ela.

É o poste...

Policiais repelindo manifestações violentamente?
Mesmo quando são eles os violentados pelos "caras-tapadas" que se infiltram em manifestações pacíficas, com o intuito de vandalizar, roubar, depredar?
Mesmo quando são eles primeiramente agredidos com pedradas, pauladas, coquetéis molotov?

É o poste...

Rede Globo apontada como culpada por divulgar os valores dos equipamentos de ciclismo?
Ué! Alguém não disse o valor ao repórter?
É mentira?
Ah! Os bandidos, conhecendo os valores, vão crescer os olhos nos equipamentos?
Então, temos que "fazer de mentirinha" que eles valem pouco.
Entendi...

É o poste...

Que poste?


Quando...

- os caras pedalando com equipamentos caros;
- os atletas procurando adotar alguma ação para se proteger;
- os policiais sendo acusados;
- as redes de televisão,

são considerados os responsáveis pelo que de mal acontece (apenas para citar estes exemplos), é porque realmente "É o poste!"

Na empresa em que trabalho, uma galerinha mais nova usava esta expressão, quando via algo muito errado.
Curioso que sou, perguntei o significado, óbvio:

É o poste mijando no cachorro.
Tudo errado.
Tudo invertido.
É o poste...

Para chegarmos à causa raiz de um problema, o questionamento mágico, que deve ser repetido inúmeras vezes, é:

                                                                        "Por quê?"

Se fizermos tal questionamento para cada um dos exemplos citados, talvez mudemos de opinião.

Será que não percebemos
Que, não é de hoje, está-se ampliando uma crise de ausência de ações concretas e bem elaboradas para resolver o problema da violência?

Que essas ações não passam apenas pelas esferas de Polícia, Justiça e Segurança?

Que o buraco é mais embaixo, muito mais embaixo mesmo?

Eu diria: nos infernos.

Onde?
Atualmente ainda prevalece uma expectativa de impunidade por parte de criminosos, incluindo-se corruptos, estelionatários, assaltantes, motoristas (alcoolizados ou não) que assumem riscos quanto às vidas alheias, agressores (de mulheres, idosos, crianças, demais criaturas indefesas), vândalos e baderneiros, bandidos em geral.

Desnecessário citar casos notórios, expostos corajosa e freqüentemente pela mídia investigativa, reforçando a percepção de que a impunidade ainda prevalece.

O buraco mais embaixo situa-se em fatores fundamentais como:

·  As leis brasileiras, muitas vezes jogando por terra o trabalho policial.

·   A ignorância (entram aqui a educação e os valores familiares) elegendo e reelegendo aqueles que já deveriam ter reescrito decentemente as leis, para que sejam justas, sem brechas (muitas vezes premeditadas), eficazes. Pessoas eleitas precisam ter ciência de que serão monitoradas e cobradas quanto ao cumprimento dos compromissos eleitorais, cumprimento daquilo que nos é devido... e de que serão eleitoralmente expurgadas quando falharem.

·      A "apatia" quase que geral, traduzida pela ausência de movimentos que reivindiquem de forma incisiva e eficaz, sem causar transtornos aos demais cidadãos, uma prestação efetiva do serviço segurança, o que (em conexão com os itens acima) passa pela Reforma do Código Penal, pela revisão da maioridade penal, pela reestruturação dos sistemas prisionais, pela melhoria real dos planos de carreiras policiais & associados, exigindo, portanto, a eleição de gente de qualidade e comprometida com "fazer já o que é certo e urgentemente necessário".


A resolução de tudo isto tem de ser prioridade.
E para ser prioridade tem de haver vontade política.

Recursos, tenho certeza de que não faltam...
- Não em um país que gasta bilhões de reais financiando estádios particulares (não importa se em forma de empréstimos, ou se haverá calote) que serão (maioria) sub-utilizados após a Copa do Mundo.

- Não em um País que não consegue solucionar, com os investimentos necessários, os gargalos de seus próprios portos, mas financia a construção de um porto moderníssimo em Cuba.

- Não em um País que... Ah! Deixa pra lá. Só sei que a falta de recursos não é o problema.

Sinto vergonha de dizer que estou com uma ponta de inveja da Venezuela.
Até mesmo lá, oposição e situação deram às mãos para um grande movimento de combate à violência, após o assassinato de uma ex-miss. Não antes de os movimentos sociais ameaçarem ir às ruas.

Uma coisa intrigante, no Brasil: há movimentos para defender toda sorte de direitos, de relevantes a nem tanto, mas sempre focados nos efeitos, não nas causas.

Sem tirar a importância desses movimentos, será que já não passou da hora de nos movimentarmos?

Finalizando
Como este é um Blog / Site de Triathlon / Esportes, decidi me ater aos tópicos que têm mais a ver com os atletas.

Mas, infelizmente estes humildes comentários e opiniões sobre segurança aplicam-se também aos demais serviços públicos fundamentais, dentre os quais se incluem: educação, saúde, saneamento básico, limpeza pública, abastecimento (eletricidade, água, gás etc.), transporte público, telecomunicações etc.


3AV
Marco Cyrino

terça-feira, 28 de janeiro de 2014

21 Km ou 42 Km? Escolha seu desafio!



3AV
Marco Cyrino

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Treinar em pelotões

Photo by Reid Neureiter (www.ironman.com)

Recentemente, li duas matérias que me chamaram a atenção, sobre treinos em pelotão.

O que me causou desconforto foi constatar que, ao contrário do que muitos pregam, treinos em pelotão podem ser muito bem feitos e proveitosos em todos os aspectos: segurança, condicionamento físico, psicológico, etc.

Por que me causou desconforto?
Simples...
Porque boa parte das restrições a treinos em pelotão seriam descartadas, se houvesse uma postura correta dos integrantes.

Creio que ao ler os dois textos todos entenderão meu ponto de vista.

1ª matéria - 10 Regras para pedalar em grupo como um profissional
Tradução e adaptação Alexandre Broilo, ciclista há 26 anos, e Presidente da Associação Farroupilhense de Ciclismo.
(Divulgando sob autorização do autor).

- Entre em nosso link, abaixo, usando a senha "3AV" (em maiúsculas, sem aspas).

- Para visualizar o arquivo, clique (normal) sobre o título "10Regras.pdf".

- Para salvar o arquivo, clique com o botão direito sobre "o título "10Regras.pdf", e selecione "Salvar como".



2ª matéria - MundoTri - Treino é treino, jogo é jogo: como é treinar com os melhores triatletas do mundo.



3AV
Marco Cyrino

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Momentos de felicidade


(Uma abordagem complementar à do post Instantes de felicidade, de agosto/2013)

Na estrada
Sabadão, indo para a estrada retomar meus treinos de pedal outdoor.

Tinha sérias dúvidas quanto ao meu condicionamento físico.
Depois de 20 dias sem correr, tentei substituir esses treinos por alguns de alongamento, musculação, funcionais, etc.

Às 06:25h da manhã, entro na balsa e encontro a maior galera.
Um monte de camaradas: Cláudio Miler, Thiago, Fricke e muitos outros. De final, ainda chegou o Fernando Rocha (pensei que iria perder o treino).

Maior astral na travessia, e eu com receio de não conseguir ficar no pelotão para atravessar a Faixa de Gaza.

Tinha em mente fazer o treino até o Manolo (Bertioga), para voltar com a galera. Seria uma quilometragem acima do que estava prescrito e provavelmente acima das minhas condições físicas atuais.

Nisso, Cláudio Miler me diz que vai até o Caruara (um pouco antes de Bertioga).

-Tô junto, mas se você socar a bota eu vou sobrar, falei.

-Que nada. Vamos de boa.

Bom, o ritmo de ida com o pelotão não teve nada “de boa”, mas acompanhei me sentindo muito bem e até me segurando um pouco, com receio da volta.

Na volta, pedalando apenas em 4, sem roda de ninguém, consegui manter um bom desempenho, sem me sentir cansado.

De final, Cláudio Miler ainda deu uma acelerada (nem sei a velocidade) por um bom tempo e consegui acompanhar.

Final do treino, na balsa, estava bem contente com tudo.

Passei o resto do sábado em outras atividades, até tarde da noite.
Não havia decidido o que faria no domingo, uma vez que só queria retornar aos treinos de corrida a partir de 2ª feira.

No mar
Na manhã de domingo, fui contemplado com um swell inesperado, que me possibilitou surfar como há muito tempo não fazia.

Mais de 2 horas direto pegando muitas ondas e, o melhor, totalmente afinado com a prancha e o “timing” do mar.

Parece que, neste final de semana, os meus equipamentos resolveram me dar uma boa forcinha.

Encerrei o domingão com outra caída no mar, desta vez com meu irmão Zé Roberto, do Sul, que veio passar uns dias por aqui.
Sem prancha. Pegamos vários “jacarés”.

Percepção
Existem períodos em que parece que tudo colabora para que possamos nos sentir felizes.
Alguns não reconhecem esses períodos.
Eu me esforço para reconhecê-los.

Aloha!

3AV
Marco Cyrino

domingo, 5 de janeiro de 2014

Natação de Final de Ano 2013/14 - Fotos & História prá se pensar

As fotos
Demorou, mas aqui estão as fotos que a Neuza fez, do Treinão de Natação até o Pirulitão, deste final de ano 2013/14.

Várias fotos (de outras pessoas que participaram) já estão divulgadas no FB.

O evento
Foi algo em torno de 2.800 a 3.000m, com entrada no mar às 10h00 da manhã do dia 31/12/2013.

Este evento, que já ocorre há alguns anos, atingiu uma bela abrangência.

Juro que não sei dizer ao certo quem são os responsáveis diretos pelo evento, mas, com certeza, estão entre eles os irmãos Jorge e Silvio Nalauski, Vilela, Fabiano (3KM Solidários), e alguns outros.

Aliás, Silvio e Jorge Nalauski sempre postam convites no FB para treinões até o Pirulitão.

O Treinão de Final de Ano tem recebido cada vez mais apoio de assessorias e de todos do meio esportivo.

O Vilela já postou a quantidade de alimentos arrecadada (vale lembrar que a única "exigência" é que cada atleta leve pelo menos 1 kg de alimento não perecível, exceto açúcar e sal...
Sim, houve alguns kg de açúcar e de sal...rsrsrs.... mas o que vale é a intenção.

É uma ótima oportunidade para se fazer um treinaço de natação com segurança (apoio do Corpo de Bombeiros, SUPs, caiaques, etc.) nesse percurso, além podermos confraternizar no Pirulitão com uma legítima "Manhê Chandão", né Vilela?

Muito legal estar ali, na companhia de atletas top, como os Galindez, pai e filho, Edney Batista e outros.

Muito mais legal ainda estar na companhia de toda a comunidade atlética da Natação, Atletismo, Ciclismo, Triathlon, Duathlon e todos os demais athlons.

A lesão
A nota ruim (depois vi que nem tanto) é que me machuquei.
NA PANTURRILHA.
É... NA PANTURRILHA.
Ninguém leu errado não.

Eu continuo sendo o "Melhor do Mundo em Me Machucar na Panturrilha, Indo Nadar".

Agora, em 2014, irei (se Deus quiser) para meu 5º Ironman Brasil.
Estava super confiante, depois de um segundo semestre de 2013 com uma seqüência de lesões na panturrilha da perna esquerda.
E foi ela mesma que me f....!
Ou não...

Saímos, Neuza e eu, de casa para o evento, como sempre atrasados.
Tínhamos aproximadamente 25 minutos para caminhar do Canal 1 ao Canal 4... e levando alguns quilos de alimentos.

Perto do Canal 3, a Neuza me falou:

- Vai correndo senão vai perder a "largada".

Fui... de boa. Descalço. Não senti absolutamente nada.
Cheguei lá, cumprimentei e brinquei com todo mundo.
Tiramos fotos. Zoamos uns com os outros. Muito feliz.

Na beira do mar, o Vilela começou a contagem regressiva para a "largada":

- 260, 259, 258... kkk
- 9, 8, 7, 6, 5, 4, 3, 2, 1... partiu.

Saí correndo, como em largada de Short Triathlon.
Não... não foi aí.
Um monte de camaradas deu risada e coisa e tal.

Mais para frente, fui colocar os óculos quando, pisei em algo que ficou grudado no calcanhar da perna esquerda.

Reação automática, dei um pulo... e nesse pulo senti uma fisgada muito forte na panturrilha.

Tomara que esteja errado (ainda estou marcando exames, ressonância), mas tenho a impressão de ter "escutado" algo como um pano velho se rasgando.

Quero acreditar que tenha sido "apenas" mais uma contratura e não uma distensão (rompimento de fibras musculares - tempo muito maior de recuperação).

Pensei na hora:
- FODEU !

Apoiei com cuidado a perna no chão (com a água pela cintura).
Doeu. Mas doeu muito.

Pensei:
- VOU VOLTAR.
- VOU PORRA NENHUMA. VOU DAR UMAS BRAÇADAS E VER.

Aos poucos, fui nadando e, como quase não bato pernas (mentirinha: NÃO É QUASE... EU NÃO BATO PERNAS), resolvi continuar, para depois ver o que aconteceu.

Fui, voltei, me diverti (com dor, mas me diverti).
Duro foi voltar para casa manquitolando.
Mas Joka e Soon (além da Neuza, claro) foram excelentes companhias.

História pra se pensar
Quando comecei a contar sobre a lesão, disse que isso não foi, digamos, tão ruim.

Vejamos...

Cheguei em casa, fiz gelo pra caramba, dei uma massageada, enfim, fiz tudo o que conheço para amenizar.

Meia noite, fomos à praia.
Queima de fogos, comemorações, confraternização com minha família e a da Neuza, etc.

Depois, voltamos à praia para acender nossa velas e dar um mergulho.

Em meio às nossas orações, alguém pega do meu pescoço minha correntinha (que, àquela altura, já não era minha e sim da Entidade Protetora dos Mares), puxa, arrebenta e sai correndo.

Reação imediata: sair atrás do vagabundo.

Primeiro passo com a perna direita, arrancando.
Estou a um palmo do fdp.
Segundo passo, não deu.
Era a perna esquerda. Doeu pra cara...!

Gritei:
- Otário! Tu não sabes o que te espera.

Fato
Se não estivesse lesionado tenho absoluta certeza de que pegaria o cara em no máximo 10 metros.
Mas, atrás dele vinham uns 20 comparsas (estou me segurando para não escrever mais palavrões do que já escrevi).

Conclusão

Se não estivesse lesionado, eu haveria pego um FDP... e seria pego pelos demais FDPs que estavam com ele...


Fotos

1 - Vilela correndo para a foto - eu derrubado no StandUp

2 - Vilela Chegou

3 - Deixa beber um pouco de água

4 - Tradicional

5 - Râmunadájoquinha

6 - Intãorrâmu

7 - Galerona indo...

 8 - Apoio dos Bombeiros

9 - Chegando ao Pirulitão... belo zoom, da areia

10 - Estiloso

11 - Joka indo para a transição... kkk

12 - Galindez family

13 - Felipe Cidral

14 - Felipe e Edmilson

15 - Cheguei

16 - Já vou sair

17 - Fumo i vortemo

18 - Hora da melancia, com Fernando Rocha

19 - Doações

20 - Mais doações

21 - Motorzinho

22 - Filhinho do Denis

23 - Joka e Rubão

24 - Elas - Soonjoka e Neuzacyrino

25 - As fotógrafas oficiais, com Rubão

26 - Estrutura de apoio


FELIZ 2014 PARA TODOS NÓS!

3AV
Marco Cyrino


sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Mudanças Troféu Brasil 2014

Destaquei abaixo algumas mudanças e/ou itens importantes do Regulamento do Troféu Brasil de Triathlon, para 2014.

Em vermelho, algumas observações minhas.

Calendário
1ª Etapa - 23 de Março – Santos
2ª Etapa - 01 de Junho - São Paulo / USP
3ª Etapa - 21 de Setembro - Santos
4ª Etapa - 09 de Novembro - Santos
5ª Etapa (Final) - 14 de Dezembro- Santos

Neste ano, serão apenas 5 Etapas.
Não consta do calendário a segunda Etapa da USP.

Categorias
Amador Olímpico Masculino e Feminino (1,5km / 40 km / 10 km): 
15 a 24 anos
25 a 29 anos
30 a 34 anos
35 a 39 anos
40 a 44 anos
45 a 49 anos
50 a 54 anos
55 a 59 anos
60 anos mais
Militar

Foi incluída a categoria "60 anos mais" no Amador Olímpico, tanto no Masculino quanto no Feminino.

Tempo limite total - distância Olímpica
O tempo limite de prova para a distância Olímpica é de 3h (total de prova). Após esse período, o atleta terá de sair do percurso e estará automaticamente desclassificado por insuficiência técnica.

Se este item for cumprido à risca, alguns atletas terão suas provas interrompidas.

Critério de Pontuação do Campeonato - Cap. IV
4.1. Não haverá descarte (o atleta que zerar em uma etapa, será desclassificado do campeonato).

4.2. Peso por etapa
1ª etapa = 1,25
2ª etapa = 1,50 
3ª etapa = 1,00
4ª etapa = 1,00
5ª etapa = 2,00

4.4. Pontos por colocação
1º - 120  
2º - 106
3º -  98
4º -  92
5º -  88
6º -  86
7º -  84
8º -  82
9º -  80
10º- 78
11º- 76
12º- 74
13º- 72
14º- 70
15º em diante - a pontuação decresce de um em um ponto.

Natação - Cap. II
12. Os atletas da categoria Profissional, Amador Olímpico, Militar Olímpico e Executivo Olímpico terão o tempo limite de 45 minutos para completar a natação. Caso ultrapasse o tempo limite, o atleta será desclassificado e não poderá continuar na competição. O tempo mínimo da natação vale apenas para as etapas realizadas em Santos.

Penso que serão raros os casos de atletas que extrapolem esse tempo. Estive verificando os resultados dos últimos anos, e constatei que apenas uns 3 atletas em cada etapa de Santos saíram do mar acima desse tempo.

Ciclismo - Cap. III
19. Os atletas da categoria Profissional, Amador Olímpico, Militar Olímpico e Executivo Olímpico são obrigados a concluir os primeiros 20 km (1ª volta) do ciclismo em até 45 minutos. Caso ultrapassem esse tempo estarão desclassificados e não poderão continuar na prova. O tempo mínimo do ciclismo vale apenas para as etapas realizadas em Santos.

Também não creio que ocorram muitos casos neste item, embora as condições do piso do circuito estejam, cada vez mais, dificultando a vida dos atletas.
Mesmo assim, é um tempo bem razoável para se fazer 20 km.
Dá algo em torno de 26 a 27 km/h de média.


3AV
Marco Cyrino