terça-feira, 31 de janeiro de 2012

Maratona Aquática Internacional de Santos – Resultados 2012

Informamos os resultados dos eventos realizados neste final de semana, conforme divulgamos em nosso post Maratona Aquática Internacional de Santos – Unisanta /Troféu Renata Agondi - 29/01/2012.

Amadores - Resultados extra-oficiais
Siga o link acima.
Selecione os links Média/Longa, ou Curta, para baixar os arquivos PDF contendo os resultados.

Elite - Resultados
Siga o link acima.
Selecione o link Maratona Internacional de Santos 2012 - Resultados completos, para baixar o arquivo XLS contendo os resultados Masculino e Feminino, em dois painéis.

Em respeito aos copyrights, não transcrevemos o teor dos arquivos neste post.

Marco Cyrino

sábado, 28 de janeiro de 2012

Maratona Aquática Internacional de Santos – Unisanta / Troféu Renata Agondi - 29/01/2012

Neste domingo, 29 de janeiro, na praia da Aparecida, em Santos, dando início ao circuito mundial de natação em águas abertas, realiza-se a 6ª Maratona Aquática Internacional de Santos – Unisanta / Troféu Renata Câmara Agondi.

Este evento, que integra a Copa Mundial de Maratonas Aquáticas de 10 km, da Federação Internacional de Natação (FINA 10 km Marathon Swimming World Cup), contará com nomes expressivos da elite da natação em mar aberto, servindo como preparação para as Olimpíadas de 2012.

As provas nacionais, com expectativa de 1500 participantes, serão disputadas no sábado (2 e 4 km) e no domingo (1 km).

A prova internacional, com expectativa de 100 participantes, será disputada no domingo, a partir das 10h00.

Táticas de vale-tudo
Em se tratando de prova altamente disputada, é comum os participantes lançarem mão de recursos pouco ortodoxos, como pancadas, puxões e atropelamentos, para obter alguma "vantagem competitiva" sobre os adversários.




Fontes:
Unisanta Notícias / Esportes
UOL Olimpíadas / Notícias

Compilação:
3 ATHLON NA VEIA

Marco Cyrino

quinta-feira, 26 de janeiro de 2012

Morar em Santos - Um pouco de um monte de coisas

Texto original: Neuza Luciane

Moramos numa cidade, Santos, com muitos privilégios: praia, jardins, ciclovia, etc.

Tudo isto atrai turistas e novos moradores.

A cidade, por seu desenvolvimento, inclusive com o advento das novas descobertas de petróleo, ficou bastante populosa.

E, no verão e/ou férias, todos esses privilégios transformam-se em problemas pontuais que necessitam de atenção.

Para correr e nadar, nem tanto para pedalar
Por suas características geográficas, Santos é ótima para treinos de corrida e natação, na maior parte do ano.

Já, para treinos de bike, exceto alguns treinos específicos na Ilha Porchat, em São Vicente, não existem muitas opções.

A Av. dos Portuários (que, inclusive, compreende um trecho das provas do Troféu Brasil de Triathlon) está um “lixo” há muito tempo.

A nova Perimetral é excelente, porém perigosíssima.

O jeito é ir para a estrada.

Treino de bike em ciclovia?
Porém alguns atletas (?) cismam de treinar na ciclovia da praia.

Ciclovia não é pista de ciclismo... há uma certa diferença... rsrsrs

E eles treinam mesmo... dando sprints e tudo, em meio a toda a "fauna" que compõe o ambiente da ciclovia.

Lá existe de tudo: bicicletas levando geladeiras, triciclos que ocupam mais da metade da largura da ciclovia, bicicletas com "pequenos" guidões de 2 metros de largura, mamães empurrando carrinhos de bebês, achando que aquela pista lisinha é para isso, turistas passeando, famílias inteiras atravessando inclusive fora do local indicado, e sem olhar para lado algum, bicicletas motorizadas (a mais nova praga), skatistas, etc.

Andar de bicicleta pela ciclovia já exige um super cuidado, imagine treinar lá.

Para nadar...
Via de regra, o mar de Santos é calmo, ao menos nas imediações da Ponta da Praia.
Podem-se fazer ótimos treinos naquela região.

O grande problema, no verão, são os turistas com seus jet-skis e outras embarcações que não respeitam as distâncias permitidas.
Corre-se o risco de ser literalmente atropelado por algum desses veículos.

Já com os Stand-ups, Pads, Windsurfs e afins a convivência é pacífica.

Para correr...
Santos tem uma faixa de areia larga, com praticamente 4,5 km de extensão, com vários tipos de terreno, desde areia fofa (perto dos calçadões), até areia batida (à beira mar), passando pelos tipos intermediários, possibilitando vários tipos de treinos.

Como Santos e são Vicente são praticamente uma única praia, dividida pelo Emissário (conhecido também como píer), é possível emendar os treinos pela praia do Itararé, até a Ilha Porchat em São Vicente, acrescentando mais 2,5 km de areias.

Além disto, os treinos também podem ser feitos pelo calçadão.
Então, a distância aumenta ainda mais, uma vez que o trecho compreendido entre o final da faixa de areia (Ponta da Praia) e o Ferryboat (balsas para o Guarujá) acrescenta mais 2,0 km, totalizando praticamente 9,0 km de ponta a ponta, entre a Ilha Porchat e o Ferryboat.

Porém...
Como nada é perfeito, no verão (principalmente nas férias escolares e feriados), treinar na areia tem seus riscos.

Superlotação, sujeira, riscos...
Praia lotada, gente por todos os lados, e as crianças correndo em todas as direções, feito mísseis teleguiados cujo alvo é sempre você.

Ambulantes, sujeira na areia (até cacos de garrafas quebradas), buracos feitos por turistas que se divertem cavando feito tatus (ou toupeiras) etc.

Já, pelo calçadão um grande risco é a quantidade de cães soltos.
E tem de tudo.

Cães sem dono
Esses, até pelo próprio instinto de sobrevivência, se adaptaram à convivência urbana e atlética.

Cães de moradores de rua
Mais perigosos, porque podem entender que você esteja correndo para atacar seus donos... e irão defendê-los, com certeza.

Cães com donos imbecis
Esses são os piores (os donos, não os cães).
O sujeito cria e treina um Pitbull, um Rottweiller, um Pastor Alemão, etc. e se acha no direito de descumprir a lei, andando com seu cão solto, só porque "ele é treinado e não irá atacar ninguém".

Ninguém é obrigado a saber que o cão solto é treinado.

Nisso, o susto já foi dado, a adrenalina já foi jogada na corrente sanguínea, a freqüência cardíaca já subiu, e o treino já deu uma certa embaçada.

Mordeduras - um alerta
Aliás, vou aproveitar para fazer um alerta e dar uma dica.

Caso seja mordido por um cão (tomara que não, claro), não se preocupe em saber se ele foi vacinado.

O importante é saber o endereço dele (claro que estamos falando de cães com donos) e monitorá-lo por 10 dias.

Caso não faça isso, obrigatoriamente terá de se submeter ao ciclo de vacinas anti-rábicas, soro específico (com o vírus) etc., por um período considerável.

A raiva, conhecida também como hidrofobia, é uma doença cujos sintomas demoram a se manifestar, e a vacina só protege os cães por um pequeno período. É dada justamente no período crítico do ano em que o animal está mais propenso a adquiri-la.

É ilusão achar que o cão, por ter sido vacinado, não transmita a doença. Ele pode sim, transmiti-la a quem for mordido.

Monitorando o cão por 10 dias, se ele não houver desenvolvido os sintomas da doença, ou morrido, você estará livre do risco de ter sido contagiado.

Aprendemos isto, a Neuza e eu, da pior forma.

Ela foi mordida por um cachorrinho de madame, a qual jurou que o mesmo havia sido vacinado e blá, blá, blá.

Como não anotou o endereço do animal, teve de passar pela via crucis das vacinas.

Em tempo, nada contra cães!
Pelo contrário, desde a infância, sempre tive cachorros (sempre SRD, popularmente vira-latas).
Ainda hoje, mesmo morando em apartamento, crio um cão de porte médio, tirado das ruas há 11 anos.

Marco Cyrino

Ele, o Pitt (Brad Pitt), meu dog, desconfiando


Distâncias - Santos e São Vicente

segunda-feira, 23 de janeiro de 2012

Ultramaratonista brasileiro Valmir Nunes vence as 100 milhas dos EUA, com quebra de recorde

Conhecida como Winter 100, esta ultramaratona de 100 milhas (160,93 km) é disputada durante o inverno, sob condições extremas, em Buffalo - NY, EUA.

Neste domingo, 22 de janeiro, o atleta Brasileiro (Santista), de 48 anos, completou a prova com o tempo de 14h56m33s, cerca de 3 horas abaixo de seu próprio recorde de 18h02m30s, conquistado em 2011.




Marco Cyrino

sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Nunca é tarde para se tornar um Ironman

Artigo de Emma Bishop, publicado em 19/01/2012 - Ironman.com website

Foto: © Ironman Live Coverage


Nunca é tarde demais para iniciar em Triathlon.
Você nunca estará velho demais para fazer um Ironman. 
E os sonhos estão aí para serem realizados.
Basta perguntar a Hiromu Inada.

Na prova de encerramento de temporada, do Campeonato Ásia-Pacífico de 70.3, o acréscimo de 30 vagas para Kona 2012 atraiu alguns dos melhores competidores amadores do planeta, para tentar a sorte na qualificação para o "grande show".

O dia em si proporcionou muito entusiasmo, com as chuvas de monções avivando um percurso já desafiador.
Qualquer um que tenha obtido sua vaga nesse dia, definitivamente fez por merecê-la.

Após a prova, às 4:30 PM, havia um burburinho no Dusit Hall, do Dusit Thani Hotel.  Tensão elevada, salão repleto de competidores aguardando ansiosamente que seus nomes fossem chamados, ou então sentados, esperando e rezando pela sorte.

Comemorações, gritos, aplausos e flashes iam terminando, à medida que, um por um, os atletas reivindicavam suas vagas.

Uma pessoa, sentada calmamente na primeira fila, esperando para reivindicar sua vaga, era um gentleman que vim a conhecer durante o ano passado.

Sua história é uma notável perseguição do desejo de se tornar um Ironman, e define bem o "espírito de nunca desistir".

Conheci Hiromu Inada, do Japão, no Ironman da Coréia 2011, onde, aos 79 anos, era o competidor mais idoso em campo.

A história de Inada transcorre mais ou menos assim...

O Ironman da Coréia foi o seu segundo Ironman.
Participou do Ironman do Japão (seu primeiro Ironman) aos 77 anos de idade. Naquele dia, não conseguiu terminar a prova dentro do tempo regulamentar e, conseqüentemente, não se tornou (em suas palavras) um Ironman.

Inada iniciou tarde no mundo do Triathlon, adotando o esporte somente aos 69 anos de idade.

Quando o cronômetro da prova passou pela marca das 15 horas, no Ironman da Coréia 2011, o sonho de Inada se tornou realidade, com uma vaga para Kona.

Naquele dia, como o único atleta em sua categoria de idade, tudo o que Inada teria a fazer seria terminar a prova.

Mas isto é muito mais fácil de dizer do que de fazer.
Trata-se de um Ironman, o derradeiro teste de resistência que inúmeras pessoas, de gerações anteriores à dele, jamais iriam enfrentar.

Muitos consideram isto como uma idéia absurda - a prova definitiva de uma pessoa "louca".
Mas, vocês que estão lendo sabem exatamente o que significa empreender tal jornada.

Mesmo sendo marido, pai e avô, Inada aplicou-se regularmente a treinamentos semanais de 40 horas. Sua família, então, também passou ao grupo dos que o consideravam um pouco louco.

Fiquei exultante por aquele jovial e enigmático Japonês haver finalmente cruzado a linha de chegada e obtido sua vaga para Kona.

Ele recebeu aplausos efusivos, no banquete de premiação.
Depois do almoço, eu o cumprimentei novamente, dizendo:
- Vejo você em Outubro, na Big Island!

Outubro se passou, e eu estava a caminho de Kona, saindo de Honolulu.  Embarquei no vôo e, quando me sentei, lá estava Inada, no banco atrás do meu.

Com 1.800 atletas e outros milhares de pessoas indo para o Campeonato Mundial de Ironman no Havaí, nunca pensei que teria a chance de vê-lo e desejar-lhe boa sorte. E lá estava ele, não apenas no mesmo vôo, mas bem atrás de mim.

Seria eufemismo dizer que ele ficou surpreso quando o cumprimentei.
Quando desembarcamos, eu lhe dei um abraço e lhe desejei o melhor para uma excelente prova. E pensei que a história acabaria ali.

Na prova de enceramento de ano, do Campeonato Ásia-Pacífico de 70.3, em Laguna Phuket, notei um nome familiar na lista de largada: Hiromu Inada. Mais uma vez ele era o mais idoso em campo.

Ao dar uma volta pelo resort, no dia anterior à prova, eu o vi em meio a um grupo do contingente Japonês, retornando do check-in de bikes.

Ao mesmo tempo em que lhe desejava a melhor sorte para a prova, eu lhe disse brincando: - Você está me seguindo? Primeiro Coréia, Kona, e agora Phuket?

O dia da prova foi duro... e Inada, aos 79 anos, completou o percurso em 6h42m01s, o que lhe valeu o primeiro lugar e a vaga.

Enquanto escrevia esta história, eu queria descobrir como ele se havia saído em Kona, em outubro. Com todo o caos no dia da prova (fizemos pela primeira vez a cobertura ao vivo para os amadores), estava um pouco difícil acompanhá-lo.
Comecei então a procurar pelos seus tempos, e não encontrei nenhum.

Encontrei 0:00 ao lado do seu nome... e me senti horrível.
Enviei então um e-mail, perguntando a ele se aquilo poderia ser, talvez, apenas uma falha do sistema.

E obtive esta resposta:

"Você não conseguiu encontrar meus resultados em Kona?
Claro, não houve resultados.
Isto porque eu tive de me retirar da prova de natação."

Logo depois de começar a nadar, Inada ele teve um ataque súbito de hiperpnéia. Mesmo arfando e arquejando, ele prosseguiu.
Mas, quando atingiu as bóias dos 1900m, o remador de um barco que o acompanhava ordenou que parasse de nadar.

"Fui retirado da água por um barco, e minha prova terminou. Novamente, não me tornei um Ironman, e jurei voltar a Kona no próximo ano (2012). Felizmente, obtive uma vaga para Kona, em Phuket."

Agora, conhecendo todas as peças dessa jornada extraordinária, estou ainda mais inspirada por essa sua decisão tranqüila de alcançar seu objetivo. Embora temendo pelo fato de, aos 79 anos, ele treinar mais horas do que muitos profissionais, estou ansiosa para vê-lo em Kona, no próximo ano.

Os Estados Unidos têm o incrível Lew Hollander.
Aqui na região da Ásia-Pacífico, temos a inspiração de Hiromu Inada, que estará entrando no grupo de idade de Hollander (80-84), para o Campeonato Mundial deste ano.

Mal posso esperar para ver o resultado dessa batalha!


Artigo original (Inglês): Umperfil de Hiromu Inada, por Emma Bishop

Versão livre e compilação: 3ATHLON NA VEIA

Marco Cyrino

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

Você conseguiria acompanhar um maratonista campeão?

Esta instalação foi preparada pela Asics, para a Maratona de New York - 2011, com a intenção de permitir que as pessoas vivenciassem a experiência de tentar acompanhar o pace de um maratonista campeão - Ryan Hall.

O desafio consistia em competir em tempo-real, contra um Ryan virtual, numa pista de 18,5 metros (60 pés e 10 polegadas) criada no corredor da estação de metrô de Columbus Circle - NY.

Até o próprio Ryan veio competir contra si mesmo.

Ao final da prova - resultados óbvios e puro divertimento - os fãs percebiam ainda o fato chocante de que Ryan mantém esta velocidade durante os 42 km (26,2milhas) da maratona: pace de 4m46s por milha, ou seja, 2m57 por km.

Vejam a experiência...




Marco Cyrino

domingo, 15 de janeiro de 2012

Overtraining - Eu tive

Chegando a conclusões
Hoje, decorridos praticamente 3 meses, depois de ter feito todos os exames possíveis e imagináveis, e descartada toda e qualquer patologia (graças a Deus), sinto-me à vontade para falar sobre o assunto.

Meus exames clínicos e laboratoriais apresentaram resultados surpreendentes, em relação ao meu estado físico.
Todos os exames apontaram níveis absolutamente dentro da normalidade, em todas as áreas.

Então, por que os malditos sintomas de extrema fadiga, falta de energia, queda imunológica?

Finalmente tive o diagnóstico de que tanto desconfiava: Overtraining.

Mas não um Overtraining qualquer.
Um Super-Overtraining.
Na verdade, um Mega-Overtraining.

Ignorando sinais e excedendo
Não imaginava que um "verdadeiro overtraining" pudesse ser tão intenso.

Digo "verdadeiro", porque cansamos de ouvir atletas dizerem:

- Pô! Estou me sentindo cansado... acho que "estou com overtraining"... vou descansar por uns 3 dias.

Eu mesmo, em outros anos, percebi várias vezes esses sinais, mas, alguns dias de descanso, ou apenas de alívio na intensidade e volume dos treinos, bastavam para voltar ao normal.

Na real, isso não é overtraining.
São os sinais do corpo, indicando que se está a caminho de.

Em outros anos, respeitei esses sinais e, ainda bem, nada de ruim aconteceu.
Desta vez não...

Pensava:
- Quem já agüentou até aqui agüenta um pouco mais.
O final dos ciclos de grande volume e intensidade está chegando, e depois vai ser só alegria.
Vou arrebentar em Pirassununga.

E deu no que deu: foi só tristeza... arrebentei (desta vez, no sentido original da palavra) antes de Pira.

Mas, como Deus sempre escreve certo por linhas tortas, tirei e estou tirando inúmeras lições desse episódio, já que sobrevivi... rsrsrs

Onde foi que eu errei?
Sempre preconizei o esporte, principalmente o Triathlon, praticado com responsabilidade.
Mas, pisei na bola em diversos itens.

Primeiro - Treinos
Vinha sempre fazendo cerca de 20% acima do volume e/ou da intensidade prescritos pelo Ivan Yague.
Sem que ele soubesse, óbvio.

Afinal, estava treinando muito bem nas 3 modalidades.
Então...
Prescrição: 18 km zona 2/3.
Treino: 21 km zona 3, terminando na 4.

Por quê?
Felizmente, se alguém se deu mal, esse alguém fui eu.
Por quê?
Porque eu sei que é errado fazer isso!
Então por que fiz? Porque sou burro?
Não. Modéstia a parte, não sou burro.
Tenho inclusive formação acadêmica na área de educação física.
Fiz porque fiz... Estava "me achando".

Se meu treinador fosse daqueles que prepara uma planilha e a repassa a todos os seus atletas, talvez fizesse sentido pensar que meu treino estivesse supostamente "leve" para mim.

Mas, então, eu seria burro por estar com um treinador assim.

As planilhas do Ivan são feitas de forma rigorosamente individual, para cada atleta, adequando os treinos à sua vida profissional, pessoal, etc.

Além do contato com o técnico, por telefone, por e-mail, ou mesmo pessoal, temos a planilha para feedback no mínimo semanal e, se quisermos, até mesmo diário.

Digo isto porque tenho convicção que esta é a metodologia correta.
Logo, o erro foi exclusivamente meu.

Além disto, adicionei treinos de força de musculação, em minha rotina.

Meu treinador sabia? Adivinhem...

Este tipo de coisa foi inclusive tema de um post anterior - O Triathleta cabeçudo.

Segundo - Alimentação
Nunca tive assessoria nutricional.

Sempre me achei auto-suficiente para resolver essa parada.
Mas, não sou.

Hoje, sei que estava ingerindo, por exemplo, muito menos do que o necessário em proteínas, e muito mais do que o necessário em carboidratos. Coloco isto apenas como exemplos.

O fato é que realmente somos o que comemos.

Não dá para fazer, em um ano, um Ironman, alguns olímpicos, um Meio-Ironman, treinar para tudo isso, atender a todas as demandas da vida pessoal e profissional, sem se preocupar com a alimentação adequada.

O que seria uma alimentação adequada para este cenário?

Já errei o suficiente.
Não vou errar mais, dando "dicas" de alimentação adequada.
Isto é papo para profissionais: nutrólogos e nutricionistas.

Fica a recomendação - buscar assessoria profissional.

Terceiro - Suplementação
Conheço muita gente ligada ao esporte, que é contra suplementação.
Uma alimentação adequada basta, dizem.

Existem dois tipos de suplementação: fora dos treinos e durante os treinos.

Suplementação fora dos treinos
Não vou discutir, até mesmo porque, novamente, é assunto para profissionais da área.

Suplementação durante os treinos
É simplesmente impossível treinar para um Iron, sem usar suplementação. As básicas pelo menos: carbos, isotônicos, etc.

Só que, até nisto, é necessário aprender a dosar.

Exemplo
Um atleta que tenha ingerido pouco líquido durante um determinado período, e faz uso de um gel de carbos com alto teor de sódio e potássio.
Mas, ingere menos líquido do que o ideal para esse gel...

Provavelmente, ele se desidratará mais ainda, uma vez que o sódio pouco diluído acabará "arrancando" mais líquido intracelular.

Logo, é necessário saber com exatidão as quantidades, a periodicidade e, principalmente, "o que" devemos ingerir durante determinados treinos.

E também precisam ser levadas em consideração as características individuais de cada atleta, como tamanho, peso, consumo de calorias/hora, além das características do treino, como tipo, duração e intensidade.

Depois, tudo isto deverá ser transferido para a prova.
É fácil? São poucas variáveis?

Sempre com a melhor das intenções, nós atletas gostamos de trocar informações e sugerir soluções, mas, o ajuste destas variáveis é matéria complexa.

Hoje, digo com toda convicção: cada macaco no seu galho.

Se o assunto é alimentação, procure um profissional da área.

Se o assunto é treino, procure um profissional da área.

Um treinador responsável não cairá na tentação de prescrever alimentação, suplementação, etc.

Regra número zero
O que serve para um atleta, não necessariamente servirá para outro.

Embora existam conceitos certos e definidos, estes deverão ser ajustados para a individualidade e especificidade de cada atleta, modalidade, treino, e prova.

Marco Cyrino

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Sobrevivente de acidente de bungee jump X competência técnica (vídeo)

Em todas as áreas, incluindo esportes radicais (bungee jump, paraglider, asa delta, pára-quedas...) ou não, é muito importante contar com pessoal técnico altamente qualificado, competente, rigoroso, responsável, em quem possamos confiar plenamente.

Neste 31 de dezembro, a australiana Erin Langworthy, 22 anos, sobreviveu ao acidente ocorrido em um salto de bungee jump, que resultou numa queda de 354 pés (cerca de 110 metros) no rio Zambeze, no Zimbábue, perto das cataratas Victoria.

Após o impacto com a água, esta sobrevivente recobrou a consciência e conseguiu nadar até a margem, estando com uma clavícula fraturada e com os pés ainda atados pela corda, a qual se enroscava nas pedras, obrigando-a a mergulhar por diversas vezes.

Em resumo, decisão de sobreviver, e Anjos da Guarda de plantão!
Observem atentamente...


Retomando a minha tese inicial, num esporte tão radical, em que qualquer falha pode ser fatal, o rompimento da corda elástica (bungee rope) constitui uma falha de equipamento evitável através de procedimentos preventivos rigorosos.
Imperdoável.

Marco Cyrino

Triathletas da Baixada Santista inscritos no IRONMAN BRASIL 2012

Lista atualizada em 09/01/2012

Quase 30 a caminho de Floripa!

Nome
Categoria
Número
de Peito
Alceu Cremonesi Junior
M5054
1347
André Ricardo Lobão
M4044
405
Cézar Rodrigo de Matos Lopes
M3034
369
Charles Costa
M2529
1352
Cláudio Cintra Canalonga
M3539
2175
Cyro Pinheiro
M4549
843
Daniel Santos Peel
M3034
1005
Edney Batista
M3539
1348
Eliziário dos Santos (Motorzinho)
M5054
1971
Fernando de Araújo Moncorvo
M4044
2184
Fernando Teixeira Rocha
M4044
1431
Francisco Sartore Mendes Perez (Chiquinho)
M3034
2214
José Alves Siqueira Jr.
M4044
765
Julio César Paterlini
M4549
1210
Luciano Dimas Barbieri
M5054
623
Manoel Roberto Jesus Pires jr.
M4549
662
Márcio Torres
M3034
531
Marco Antonio Pinheiro Cyrino (estreando M55/59)
M5559
604
Marcos Eduardo Garcia
M3539
826
Maria Lúcia Feitosa Gonçalves (Dona Lúcia)
F5559
463
Rodrigo Fiorentini
M3034
498
Romeu Cândido da Silva Jr.
M5054
415
Roberto Marques Campos
M3539
696
Rubens Carlos
M4549
1356
Tales Damato
M2529
939
Thays dos Santos
F1824
275
Tiago Selofite Inácio
M3034
216
Total
27

Seu nome não está nesta lista?
Conhece algum Triathleta da região, que não esteja nesta lista?
Por favor, informe através de um Comentário.

Veja a relação completa, aqui: Ironman BR 2012 - Inscritos

Marco Cyrino