sábado, 19 de março de 2016

O guia das Proteínas para Triathletas



Esta é a nossa versão / adaptação para a matéria publicada, no site Ironman.com:

The Triathlete's Guide to Protein
por Kim Mueller

Para melhor aproveitar o conteúdo, leia o artigo com atenção e, ao final, veja nossos comentários e advertências.

Veja também a Tabela Resumo que elaboramos para ajudá-lo a utilizar as instruções da matéria.

Nossas anotações, adendos e destaques estão em azul.


Vamos ao artigo...

Em grego, proteína significa "tomar o primeiro lugar", uma façanha à qual os Triathletas aspiram.
Atividades de resistência, especialmente as de duração prolongada, como no Ironman, aumentam as necessidades de proteína.

Estabelecer estrategicamente um timing para a ingestão de proteínas e de alguns de seus blocos de construção - os aminoácidos - durante, antes e depois dos exercícios, pode também melhorar a resposta do atleta ao treinamento.

Entretanto, as coisas se tornam nebulosas ao quantificar esse aumento das necessidades e os detalhes do timing para ingestão.

Leia a seguir sobre as pesquisas mais recentes sobre proteínas, bem como sobre as aplicações para o desempenho em Triathlon.


O básico
As proteínas são simplesmente grandes moléculas que compõem 20% do peso corporal, sob a forma de músculos, ossos, cartilagens, pele, e outros tecidos e fluidos corporais.

Durante a digestão, a proteína dos alimentos é "quebrada" em pequenos aminoácidos utilizáveis, que  promovem o crescimento, a reparação e a manutenção dos músculos, assim como o desenvolvimento de ossos, tendões e outros tecidos.

Há um total de 21 aminoácidos, 9 dos quais devem ser consumidos através dos alimentos (essenciais), 4 dos quais o corpo pode sintetizar por si mesmo (não-essenciais), e 8 cujos níveis precisamos aumentar durante os períodos de lesão, doença ou estresse (condicionais).

Essenciais 
Não-essenciais
Condicionais
Isoleucina
Alanina
Arginina
Leucina
Asparagina
Cisteína
Valina
Ácido aspártico
Glutamina
Metionina
Ácido glutâmico
Tirosina

Fenilalanina

Glicina
Treonina

Ornitina
Triptofano

Prolina
Lisina

Serina
Histidina
(omitido no artigo original)




Durante o treinamento de resistência (especialmente nos esforços incorrendo em grandes déficits energéticos, comuns no treinamento para um Ironman), certos aminoácidos, como a leucina -- um aminoácido de cadeia ramificada (BCAA) -- são extraídos do tecido muscular, como uma maneira de fornecer energia para a contração muscular e prevenir o baixo nível de açúcar no sangue ("exaustão").

Algumas pesquisas mostram que mais de 15% da produção total de energia durante uma sessão de resistência precisam ser derivados de proteína. Além disso, a natureza repetitiva do treinamento de resistência leva à separação física e à quebra das fibras musculares, um processo conhecido como catabolismo.

A ingestão otimizada de proteína ajuda a manter a disponibilidade de aminoácidos, suportando, assim, a síntese de proteínas e conseqüentemente a reparação e o crescimento de tecido muscular. Se não for fornecida uma adequada quantidade de energia derivada de proteína, a reserva de aminoácidos torna-se desidratada, prejudicando o desempenho (devido aos níveis elevados de amônia, causadores de fadiga) e retardando a recuperação (devido aos danos ao tecido muscular).


Quanto é o suficiente?
Para atletas de endurance, a Academia de Nutrição e Dietética e o American College of Sports Medicine recomendam de 1,2 a 1,4 gramas de proteína por kg de peso corporal,.

Alguns profissionais consideram que possa ser necessária uma dose tão elevada quanto 2,0 gramas por kg de peso corporal, para compensar os aminoácidos consumidos durante um exercício extremo e  prolongado.

Em geral, quanto mais longo e duro for o treino, mais proteína você deverá consumir:


Treinamento
Meta de consumo de proteína
(gramas / kg de peso / dia)
Dias de descanso
0,8 - 1,0
<1 hora
1,0 - 1,2
1 - 2 horas
1,2 - 1,4
2 - 4 horas
1,4 - 1,7
4+
1,7 - 2,0


Esteja ciente de que não existem evidências de um maior benefício quando se excede um consumo de proteína de 2,0 gramas/kg/dia. Para doses superiores a 2,5 gramas/kg/dia, têm sido observados efeitos colaterais negativos, incluindo função renal alterada, aumento da carga de amoníaco, excreção de cálcio, pedras nos rins, saúde óssea comprometida, e desidratação.


Timing da ingestão
Além de garantir a ingestão diária ideal de proteína, para suportar as demandas metabólicas e de treinamento básicas, adotar um timing estratégico de ingestão de proteína durante o dia (assim como antes, durante e após o treinamento) poderá ajudar a maximizar as adaptações favoráveis ao treinamento.


Atendendo às necessidades diárias
Considerando que o corpo humano não armazena proteína, o melhor é consumir proteínas distribuídas uniformemente em várias refeições ao longo do dia. De fato, um estudo recente, publicado no Journal of Nutrition, revelou que a síntese protéica muscular é 25% maior quando a proteína é consumida de forma uniforme, ao longo de 3 refeições básicas, em comparação com uma refeição sendo "mais pesada" do que a outra.

Por exemplo, um Triathleta de 150 libras (aprox. 68 kg), realizando um treino de transição de 5 horas, deveria objetivar uma ingestão diária de proteína de 116 a 136 gramas, distribuídas de maneira otimizada, da seguinte forma:


Refeição
Quantidade de proteínas
Alimentos equivalentes
Café da manhã
25 - 30 gramas
1 xícara de iogurte grego
2 colheres de sopa de sementes de Chia
Lanche
15 gramas
2 ovos cozidos
Almoço
25 - 30 gramas
90 g de atum
2 fatias de pão de grãos germinados
Lanche
15 gramas
2 xícaras de sopa de lentilha
Jantar
25 - 30 gramas
90 g de bife
Lanche da noite
15 gramas
¾ de xícara de grãos de soja com casca

Este exemplo se baseia numa dieta preferida / sugerida pela autora.
Evidentemente, você deverá adaptá-la adotando os alimentos que esteja habituado a consumir e considerando os seus respectivos percentuais de proteínas.


Antes do treino
Foi demonstrado que o consumo de 20 gramas de proteína, como parte de uma refeição pré-treino, aproximadamente 1 hora antes de iniciar, previne o excesso de degradação de proteínas dos músculos e permite que a síntese da proteína muscular seja elevada ao longo de uma sessão de treino.

Foi demonstrado um efeito semelhante com o consumo de uma mistura de 6 gramas de aminoácidos essenciais e 35 gramas de sacarose, uma hora antes do treino.

Ambas as estratégias dietéticas podem ajudar o Triathleta a se adaptar melhor ao treinamento físico prolongado, aumentando assim o desempenho.

Uma xícara de iogurte grego light é uma maneira conveniente de consumir 20 gramas de proteína antes de um treino. (* A quantidade de proteína varia grandemente em função da marca, do tipo, do tamanho do potinho de iogurte etc. Portanto, verifique a quantidade de proteína do produto a ser consumido.)


Durante o treino

Soro de leite
A proteína de soro de leite (whey protein) é uma fonte ideal de proteínas para os Triathletas consumirem antes, durante e depois do treino, devido à sua rápida velocidade de digestão e absorção e à sua composição ideal de aminoácidos.

Assim como no pré-treino, o consumo de 20 gramas de proteína, distribuído durante um período prolongado de exercício, parece impedir a quebra de proteína muscular e estimular a síntese protéica muscular, permitindo que o Triathleta responda melhor ao treinamento.

Para evitar a dor de estômago causada pelas proteínas (que exigem mais oxigênio do que os carboidratos, para digestão), manter a ingestão na faixa de 2 a 5 gramas por hora.

A proteína pode ser derivada de alimentos (por exemplo, peito de peru) ou suplementos como bebidas esportivas e barras energéticas contendo proteína.


Pós-treino
Os danos às proteínas musculares e corporais é apenas uma das muitas ramificações metabólicas do treinamento de resistência prolongado.

Portanto, para o período de recuperação pós-treino, é fundamental focalizar a atenção em facilitar a reparação e remodelação músculo - esquelética.

Está comprovado que o consumo de proteínas, na dose de 20-25 gramas, imediatamente após o exercício exaustivo, aumenta a taxa de síntese de proteína muscular, estimula o crescimento de proteína muscular, e aumenta a resposta adaptativa músculo - esquelética ao treinamento de resistência.

O meu favorito pessoal (da autora) para recuperação: misturar (bater no liquidificador) um copo de kefir (bebida feita de leite fermentado) de baixo teor de gordura, uma colher de sopa de cacau em pó, duas colheres de sopa de manteiga de amêndoas, uma colher de sopa de mel e uma banana madura grande (cortar em pedaços e congelar, se você preferir um shake mais grosso).


Resumo
Consumir proteína adequadamente durante o treinamento para um Ironman é uma parte essencial do quebra-cabeças do desempenho.

A meta de ingestão diária de 1,2 a 1,4 gramas de proteína por quilograma de peso corporal é suficiente para suportar os dias de treinamento com duração de 1 a 2 horas.

Nos treinos mais longos, dias de corrida ou de treino de transição, bem como no dia da prova de Ironman, é necessária uma ingestão de 1,5 a 2 gramas por quilo de peso corporal, para compensar a quebra de aminoácidos e facilitar a recuperação muscular.

Parte dessa ingestão deverá ocorrer com um timing de ingestão estratégico de 20 gramas de proteína 1 hora antes, mais 20 gramas durante e, ainda, mais 20 gramas imediatamente depois. O restante da meta de ingestão deverá ser distribuído uniformemente por várias refeições.



Kimberly Mueller, MS, RD, CSSD é Dietista Registrada e Especialista Certificada em Dietética Esportiva.

Artigo original: Ironman.com
Versão e adaptação: Equipe 3AV



Comentários e advertências

1- Teores de proteínas diferentes em cada alimento
Ao utilizar a nossa Tabela Resumo e fazer os seus cálculos para descobrir as quantidades de proteínas a ingerir, não deixe de levar em conta que cada alimento possui um percentual diferente de proteínas.

Por exemplo, supondo que você calcule que precisaria ingerir 50 gramas de proteínas numa certa situação e supondo que tenha optado por um alimento que contenha 50% de proteínas, concluímos que será necessário ingerir 100 gramas desse alimento para obter os 50 gramas de proteínas.
O mesmo se aplica a cada uma das fontes de proteínas indicadas no artigo.

2- Nem só de proteínas sobrevive o Atleta
Ressaltamos a importância de cuidar de maneira integrada tanto das proteínas quanto dos carbos (v. nosso post) e da hidratação. 
Ainda, são de suma importância o descanso e a recuperação no período de treinos.

3- Saúde em primeiro lugar
Atletas que tenham quaisquer restrições de saúde ou condições médicas especiais (p.ex., diabetes, alergia etc.) deverão sempre consultar seu médico antes de adotar quaisquer orientações de dietas.

Tabela Resumo
Esta tabela apenas resume os dados numéricos do artigo, para facilitar os cálculos para os Atletas.

A leitura atenciosa do artigo é indispensável para compreensão das suas condições de uso das fontes de proteínas.

Não nos responsabilizamos pelas conseqüências do uso inapropriado das informações aqui contidas.

Para saber o quanto ingerir
Multiplique os valores marcados em amarelo pelo seu peso corporal.

Os valores marcados em azul já são as quantidades a ingerir, em gramas, independendo do seu peso.

Para facilitar
1 - Anote aqui o seu peso corporal: ____ kg.

2- Multiplique seu peso corporal pelos valores indicados em amarelo, da coluna "Recomendações".

3- Anote os resultados nas linhas correspondentes, na coluna "Ingerir".


Situação para uso das proteínas
Recomendações do artigo, em gramas de proteína por kg de peso corporal, por dia
Tipos de proteínas
Ingerir
Dias off
0,8 - 1,0 g/kg
Distribuir ao longo do dia
_____ gramas
Treino < 1 hora
1,0 - 1,2  g/kg
Distribuir nas refeições ao longo do dia e antes, durante e após o treino
_____ gramas
Treino 1 - 2 horas

1,2 - 1,4  g/kg
Distribuir nas refeições ao longo do dia e antes, durante e após o treino
_____ gramas
Treino 2 - 4 horas
1,4 - 1,7  g/kg
Distribuir nas refeições ao longo do dia e antes, durante e após o treino
_____ gramas
Treino superior a 4 horas
1,7 - 2,0  g/kg
Distribuir nas refeições ao longo do dia e antes, durante e após o treino
_____ gramas

Acima de 2,5 g/kg, há evidências de sérios efeitos colaterais


//////////
Antes do treino (quantidade já incluída nos consumos diários acima)
20 gramas
Aprox. 1 hora antes de iniciar
20 gramas
Durante o treino (quantidade já incluída nos consumos diários acima)
20 gramas
Distribuir aprox. 2 a 5 gramas por hora
20 gramas
Após o treino (quantidade já incluída nos consumos diários acima)
20 a 25 gramas
Imediatamente após o treino
20 a 25 gramas

Exemplo:
Um atleta pesando 70 kg, num dia de treino de mais de 4 horas, deveria ingerir  1,7 a 2,0 g/kg de proteínas, ao longo do dia.
Fazendo as contas (multiplicando por 70), ele deveria ingerir de 119  a 140 gramas de proteínas ao longo do dia.
Supondo que ele opte pelo máximo de 140 gramas ao longo do dia, seriam 20 g antes, 20 g durante e 20 g depois do treino, restando ainda 80 gramas a serem consumidas distribuídas nas refeições.



Bons e longevos treinos e provas a todos!

3AV
Marco Cyrino

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segunda-feira, 7 de março de 2016

Trupicadas Pré-Iron


Uxi... mi alembru que im 2014 tumei um trupicão trenanu currida nas praia daqui di Santus prus Airomen di Frolipa... Forlipa... Fropila... Floripa (ufa... ), causa di uns disgramadu qui marraram uns fiu de náilon numa barraca di praia qui num inxerguei. Sorti qui foi nas areia... num tivi ralão, iscoriação nem nada di nadica... mas cumi areia qui nem farofa tentanu imita us lutadô di Judô dandu rolamentu.

Agora... si apreparanu prus Airomen di Frolipa... Forlipa... Fropila... ah... .cês sabi ondi é... .fui-mi (tô iscrevenu bunitu... diz aí... )... intão... FUI-MI (agostei dessi termu) fazê ôtro trênu di currida tipu uns metru caminhanu... .ôtros tantus correnu levinhu... .adispois um quilomertu mais arretadu e o ôtru quilomertu mutchu forti... issu tudu umas tanta vez.

Óia qui eu tava imporgadu... .cumecei mi atestanu i adispois fui-mi assortanu... (canu cê si senti sortu, sabi ?).

Bão... arrezuminu... nu úrtimu quilomertu mutchu forti, sifudi.

Tinha um abestadu cuma barraca di churrascu nas carçada i um toudu (sabi aqueli teiadu ??) marradu numas pedra cum fiu di nailu atransparenti... transparenti... invisíviu... .sei lá... qui num dá pra inxergá... nus meiu das carçada.

Nissu... venhu nu maió caceti... óio a barraca du abestadu e pensu:

Tá tranquilu... tá favoráviu... rô passa pelo mêiu...

Aí sai ôtru abestadu mais maió di grandi com uma biciquerta... bicitecla... birciceta... ah... .baique... .dus meiu das circovia i fécha us caminhu.

Saí di esguelha i trupiquei nus náilo da barraca.

Caraio... dirrubei tudo i isfulei us juêiu (aquilu qui temu entri as perna di baixu i as di cima)... cutuvelu (qui é us juêiu dus braçu)... mãos... etecéteras.

Pra piorà as coisa, nas 5ª fêra tivi qui fazê meu longaum di biciquerta... bicitecla... ah... .ceis sabi...

AAí ... fui prus Riaxu Grani i tava uma ventania tipu furúncu... ôps... .fucarão... ôps... furacão  !!!

Mais aí já vai sê ôtras istória...

Só sei qui si fudi di novu !

Mais rãmu im frenti qui atráiz vêm genti.

A genti trupica mais quazi nunca cai... mai canu cai, si alevanta i segui in riba di novu !!!


3AV
Marco Cyrino


sexta-feira, 26 de fevereiro de 2016

Internacional de Santos 2016 - Resultados - Relato - Fotos - Tudu juntu

Não pensava em resultado.

O Internacional de Santos é uma prova excelente... adoro fazê-la.
Mas, quando começamos um ciclo de treinos visando o Ironman, é normal perder um pouco de velocidade... e essa é uma prova rápida.

Vou resumir... e muito... o relato:

Não tinha expectativa mesmo de resultado bom com relação à colocação, etc.
Mas tinha muita confiança de que iria fazer uma boa prova.
E fiz.
Tão boa que consegui a 5ª colocação.
Inesperada, mas conquistada.
Esse será um dos troféus que guardarei para sempre.
Tenho muitos, ou melhor, alguns, que farei um registro fotográfico e os usarei em competições com fins sociais.
Um dia falo sobre isso.

O tempo amanheceu extremamente agradável, se comparado com o sábado.

Sábado estava sensação térmica de uns 40ºC.
Já, no domingo, apenas uns 39ºC.... kkkkkk.....
Brincadeira, estava bem mais ameno.


Preparativos e largada
Cheguei... baixei... saravei... confraternizei com todos os conhecidos que pude encontrar... arrumei minhas coisas na baia... me localizei na transição (isso é importante para não ficar perdido)... decidi entre deixar a sapatilha presa no pedal ou deixá-la no chão para sair correndo calçado com ela (na minha concepção isso faz muita diferença dependendo do local em que você está na transição)... coloquei a roupa de sauna... ôps... natação... encontrei a NEUZA... fomos para a areia... alonguei um pouco... entrei no mar... me aqueci... verifiquei correnteza (não havia... ou, só um pouco)... assisti dentro d'água a largada dos prós (sem prejudicar, ao contrário de alguns que não prestam atenção)... saí... fiz selfie com a Nê... me hidratei mais um pouco... tomei mais um melzinho... fiz uma retirada estratégica para elevar meu pensamento pedindo apenas proteção.... fui para a largada... me concentrei enquanto fazia uns exercícios para o diafragma (mais um assunto para depois)... e... FUÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓÓ

Foi-se!

A prova
Muita água na natação.
Não reclamo, porque tem muitos atletas excelentes que têm dificuldade com o mar.
Saí com 30min. Passando o tapete.

Fiquei contente com a natação, mas não sabia como iria pedalar.
E pedalei bem... para o meu nível de pedal.
Forcei bastante, mas não o máximo, porque estava confiante apenas na corrida.

E não é que fiz uma corrida excelente para meu padrão???
49 min. e alguma coisa...

Reflexões
Cada vez mais, me convenço de que no Triathlon o importante não é ser o melhor em apenas uma modalidade.
Se não me falha a memória, fui 7º na natação, 8º no pedal, e 7º na corrida.
E no geral (categoria) fui 5º.

Faço um adendo aqui: quando as coisas têm que dar certo, simplesmente elas dão certo.
Atletas muito melhores do que eu tiveram problemas... não era pra ser, mas foi.

Agradeço muito ao Silvão pelos treinos que estão se encaixando... ao Lucas pela orientação nutricional, ao André pelos treinos de fortalecimento... ao...... não vou cair no lugar comum... mas, minha família, que hoje se resume aos meus irmãos, sobrinhos (meus e da Neuza), cunhadas... são minhas molas propulsoras... primas, enfim... aos meus pais espirituais e irmãos de religião...

Se esqueci de alguém, não foi por querer...

É preciso ter fé no que fazemos, em nossas ações.


Parabenizo todos os atletas que fizeram, completando ou não, esta prova.

Parabenizo os da Baixada Santista, mas, não vou pinçar os resultados.
Sei que todos foram bem, dentro de suas perspectivas.

Não esqueçam que "o que a gente leva dessa vida é a vida que gente leva"... em todos os sentidos.


Todos os resultados neste link.


Abaixo, algumas fotos em ordem cronológica.

1-Pré prova... galera

2-Grande Silvão, Neuza e eu

3-Figuraça Rubão

4-É nóixxx

5-Nóóóixxxx

6-Olha lá... kkk

7-Aqueci

8-Molhado e molhando

9-Vou indo

10-Tô por aí

11-Largou

12-Chegando da bike

13-Pronto... bóra correr

14-Chegando...

15-Chegando....

16-Ôps...passei

17-Agora chegando mesmo...

18-Chegan....doooo

19-Ducha merecida

20-Grrrrrrr

21-Grande mestre Carneirinho... sempre presente

22-É nóixxx... de novo

23-Obrigado, minha bike

24-Primeiro troféu... o segundo veio depois... kkk

25-Cadê  os outros...

26-Ah bom... faltou o Alejandro... campeão.

27-Cesinha e eu... rumo ao Iron

28-Muito feliz... com o troféu e principalmente com a Neuza

29-Lindo troféu




3AV
Marco Cyrino


sexta-feira, 19 de fevereiro de 2016

Carnassul

Como mencionei em post anterior, fechei um grande ciclo de minha vida profissional, ao final do ano passado.

Mas, coisas para fazer não me faltam... rsrsrs

Tenho tido mais tempo para treinar com qualidade, com vistas ao Ironman Floripa. Principalmente natação e corrida. Já o pedal...

Recentemente, acontecendo muito próximo de nós o acidente do Cláudio Clarindo e do Jacó, aliado a outros acidentes de que temos notícia, foi-se o tesão de pedalar.

Nas semanas anterior e posterior ao Carnaval, fizemos (Neuza, Pedro, Enelisa e eu) uma viagem a Santa Catarina, ficando uns 5 dias em Jaraguá do Sul, 2 em Timbó e mais 3 em Balneário Camburiú, mais precisamente na praia de Taquaras.

Em Jaraguá e Timbó, só treinei corrida.
Já, nas Taquaras, consegui nadar e correr.
Quer dizer, escalar....rsrsrs.
As subidas da Estradinha Interpraias (e consequentemente as descidas) são bem punks.
Creio que um treino de 14 km que fiz lá deve equivaler a um de 25 km no plano.


Em Jaraguá, fiz treinos de 15, 16 e 20 km.
Treinos duros, porque é tudo “falso plano” e eu, com minha habitual dificuldade de madrugar, saía para correr sempre por volta do meio-dia, com um sol pra cada um na cabeça.

Bom, o objetivo dessa viagem não era especificamente treinar, mas sim  visitar meu irmão em Jaraguá e amigos nas outras cidades.
Mas, não queria ficar parado justo nesta época pré-Iron.

Domingo, agora, tem o Internacional de Santos, para o qual não tenho maiores objetivos competitivos. Na verdade, a prova está no meu calendário de treinos para o Iron.
Mas, como sempre, é uma ótima oportunidade de rever amigos daqui e de outros lugares. Prova boa de se fazer.

Em seguida, voltar novamente aos treinos longos.

Depois pode ser que faça o Long Distance de Pirassununga, no começo de abril.

Beto Nitrini, vamos ver se nos encontramos.

Mauro Roberto Giorchino, não sei se vai conseguir fazer o Internacional, devido ao acidente. Espero que se restabeleça logo.

Vagnão (Bessa), pena ter resolvido dar uma afastada.
Ainda acho que mais dia, menos dia, vou te ver novamente na linha de largada.

Galera da Baixada, até domingo.
É nóixx!.

Por último, um enorme agradecimento, pela hospitalidade, ao meu irmão Roberto, à Lia, ao Junior, Michele, Marcio, Sheyla e toda galera de Jaraguá do Sul, ao Waltinho, Sandra, Lucas, Léo de Timbó e a Nercy, de Balneário.
Ao Pedro e Enelisa, muito abrigado pela companhia sempre gratificante em todos os aspectos.

Abaixo algumas imagens da viagem...

1-Cachoeira, Braço Esquerdo - Jaraguá - linda 


2-A caminho do mergulho

3-Pedro, Enelisa e eu

4-Lugar maravilhoso

5-Meu irmão Roberto, Enelisa e Pedro

6-Pedro e eu, segurando uma pedrinha

7-Momento Love

8-Ela e eu

9-Subindo...

10-Marcio - exemplo de vida

11-Cunhada Lia e sua gatinha Down

12-Final de 20 km em Jaraguá

13-Timbó - Sandra e Neuza na água e Pedro, eu e Waltinho no seco

14-Taquaras - local de natação

15-Taquaras - lado esquerdo

16-Preparando a carne, em Taquaras

17-Bom, essa invasora mereceria um post à parte 


3AV
Marco Cyrino