Texto de ficção...
Ou não...
A pandemia já passou.
Ou está a passar.
Acompanhando daqui de casa os números caindo.
De contaminados, de mortos.
Acompanhando a evolução dos testes das vacinas.
Enfim...
Se Deus, Nosso Pai Oxalá, quiser, estamos perto de
nos livrar dessa praga, em definitivo.
Acompanhando também os meus amigos Triathletas, em
suas postagens.
Uns, como eu, panguando, tentando nos manter o máximo possível em
atividade, tipo lavar louças, descer e subir escadas para atividades do
dia-a-dia, caminhar, trotar, pedalar um pouco no rolo, ir à padoca, ao mercado.
Enfim... Treinos "intensos".
Outros, desde o início da
pandemia, mantendo-se em plena forma.
Sabe Deus como.
Este post é apenas uma perspectiva de como estarei
ao voltar ao normal.
Não ao "novo normal", mas sim ao normal
mesmo, quando poderei fazer tudo aquilo que fazia antes dessa "eternatena".
Vamos lá...
Acabou!
Hoje o mundo volta ao normal.
Indo
nadar
Academia ainda com horários
restritos, com agendamentos, com isso e aquilo.
Puts! Vou adiar um pouco a
volta à natação na academia.
Mas, tenho um marzão aqui em
frente para nadar.
A água está gelada, mas, tenho
roupa de borracha, nova, ainda não usada.
Bora nadar no mar.
Chego à praia com a roupa a
tira-colo.
Coloco os sacos plásticos
nos pés para vesti-la.
Com muito custo, consigo
colocá-la até a cintura.
Depois, um braço... e o
outro... Ufa!... Entrou.
Agora, a parte mais difícil.
Fechar o zíper atrás.
Pego a cordinha pra puxar o
zíper pra cima e puxo... puxo... puxo de novo e... Cadê que o bagulho fecha?
Não fechou, não!
Tento a tática de esvaziar
todo o ar dos pulmões.
Fechou!
Só que não consigo mais
respirar.
Consigo puxar o zíper para
baixo antes de morrer sufocado.
Natação cancelada por
enquanto.
Indo
pedalar
Durante a "eternatena",
consegui fazer uns 3 treinos no rolo.
Ainda consegui ir para o
Riacho Grande fazer 2 treinos de pedal de 40 km.
Todos com a bike road.
Agora, com a vida normal,
vou treinar com a minha TT.
Antes de perder tempo
acordando às 5:00h para pedalar novamente no Riacho Grande, desta vez com a TT,
tenho que testar minha habilidade com ela.
Monto o rolo na sala.
Preparo a TT para o rolo.
Visto uma bermuda de treino.
Visto uma camiseta de
ciclismo...
Ufa! Tá muito apertada.
Subo na bike e começo a
pedalar sem estar clipado.
Pareço um Urso de Circo, em cima da bicicleta.
Tento "deitar" no
clip.
A pança não deixa.
Os joelhos batem na minha
barriga.
Desisto.
Voltarei a pedalar nela,
depois de perder algumas arrobas.
O melhor para isso é correr.
Indo
correr
Não nego, foi a única coisa
que consegui fazer durante a pandemia.
Correr.... quer dizer... tentar...
Mais caminhei do que corri.
No máximo trotei.
Mas, agora vai.
Vamos recomeçar por onde?
De onde parei?
Claro que não.
Vou ser bem precavido.
Que tal começar por um
treino de 10 km, correndo para 5 min/km ?
Ou, um mais longo e mais
leve, tipo 21 km para 6 min/km ?
Ah! Vou sair e ver no que
dá.
...
...
...
...
...
Voltei!
Morri, mas passo bem.
Deu 7 km, sendo 100 m
correndo e 300 m caminhando, a cada km.
Vai demorar, viu?
Isso tudo vai passar.
Tudo na vida é passageiro.
Fui!
Daqui a pouco volto.
Mas, se Deus quiser, volto com tudo.
3AV
Marco Cyrino
Kkkk é velhinho, não tá fácil não. Sábado resolvi provar a roupa de borracha, e cheguei a conclusão que roupa de borracha guardada por muito tempo encolhe.
ResponderExcluirJá consigo ficar uma hora na bike, mesmo com o joelho batendo na pança. A esperança é que empurre ela de volta de onde ela saiu. E a corrida tá melhorando. Já consigo fazer 10 km a 6:20. Mas sempre a noite e sozinho.
Boa Marcão em breve nóis 'vorta'. Abraço
É Renê....como disse no começo do post, é ficção....OU NÃO. Muito mais real.
Excluirkkkkkkk estamos todos no mesmo barco... que por sorte não é bote, senão afundava de tanto peso!!!!!
ResponderExcluirkkkkkkk.....muito bom. Diria que estamos todos no mesmo transatlântico pois mesmo barco pode afundar.
Excluir