quinta-feira, 10 de maio de 2012

Cadê a informação, pô!

Uma coisa que me deixa inconformado é a maledeta falta de informações confiáveis, principalmente sobre eventos importantes como Ironman.

Há 2 semanas, fui acompanhar pela Internet o Ironman South Africa.
Participaram quatro atletas da Baixada Santista, meus camaradas, sendo que pelo menos 2 deles, Alex e Mosquito, têm nível para brigar por vagas em Kona (ambos, inclusive, já participaram do Ironman de Kona).

Bom, tirando a cobertura dos profissionais, o resto foi uma confusão total. 
Só na 3ª feira (2 dias depois da prova) apareceram os resultados dos amadores.
Atraso enorme na divulgação dos resultados gerais, além de informações desencontradas.
Mosquito aparecia no geral como 4º na categoria.
Já, no Tracking, aparecia em segundo.
E vários dias depois, as informações permaneciam conflitantes.

Nesta semana, encontrei o Mosquito na Krato (academia em que treinamos), quando me relatou a dureza que foi a prova.
Mar mexido, vento fortíssimo na bike (e a gente reclamando do vento de Floripa... rsrsrs), frio danado, etc.

Depois, encontrei o Gil, que também comentou sobre a prova, confirmando tudo que o Mosquito havia contado, só que em dobro.
Disse que em Floripa não venta... kkk!

Mas o meu inconformismo com a falta de informações precisas não diz respeito apenas a essa prova.
No Ironman Brasil é a mesma coisa.
Dia seguinte à prova, os amadores que quiserem confirmar seus tempos precisam pegar uma fila para emitir um boleto (como de cartão de crédito), em uma máquina.
No site, nada.

Long Distance? Mesmíssima situação.

Será tão difícil ter um gerenciador de informações rápido, confiável, preciso?
Claro que entendo as dificuldades logísticas de uma prova tão complexa quanto essa.
São mais de 2.000 atletas atuando simultaneamente. Várias passagens de ciclismo. Outras tantas de corrida.

Ainda assim, continuo achando muito precária a divulgação dos resultados dos amadores que, na realidade, são os que sustentam todas as provas de Triathlon e Ironman do mundo.

Com os avanços tecnológicos (chips, tapetes, sensores, etc.), creio que o problema seja mais de T.I. do que outra coisa.
Alguém do ramo já deveria ter desenvolvido as ferramentas necessárias para resolver isso.
Em todos os outros esportes temos as informações on-line precisas.

A NA, organizadora do Troféu Brasil, recebe críticas de toda espécie, mas, mesmo com o seu sistema de controle dito arcaico (de pulseiras), sempre divulgou os resultados com eficiência.
Atualmente está recorrendo aos chips.

Porque não conseguem?

Marco Cyrino

Nenhum comentário:

Postar um comentário