sábado, 6 de outubro de 2012

Ode às mulheres

Costumo dizer que sou uma pessoa crenta.
Creio nas criaturas decentas que habitam este planeta, principalmente as mulheres.

Mulheres...  ah, elas...
Todas tão sapientas, coerentas, imponentas, combatentas, experientas, conscientas, inocentas, contundentas, competentas, inteligentas e elegantas.

Mesmo que algumas sejam também insolentas, inconseqüentas, apenas obedientas, coniventas, negligentas.

Uma diferenta da outra, mesmo sendo iguais.
Buscando ser emergentas, mesmo que isso torne algumas decadentas.

Suas vozes lindas, sexy, às vezes estridentas.
Sempre sorridentas, exceto em confronto com uma concorrenta.

Almas beneficentas, ou de convicções dissidentas, ou remanescentas de um período recente em que se achavam auto-suficientas.

Não mais se contentam com posições de suplentas, embora algumas ainda achem tal situação excelenta. As demais, ainda bem que maioria, consideram-nas repelentas.

Traçando uma linha tangenta, desde o período de liberação feminista, vejo com alegria o quanto as mulheres se tornaram verdadeiras gigantas, obtendo sucesso em todas as áreas, sejam familiares, profissionais, desportivas... e adjacentas.

Seres perfeitamente imperfeitos, como os demais.

Habitantas deste planeta que vai de mal a pior, porém absorventas das lições que nós, homens, via de regra, vamos penar para aprender, caso consigamos.

Mulheres...ah, elas...
E chegaram a PRESIDENTE!

Marco Cyrino

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