quarta-feira, 3 de outubro de 2012

Devagar, Divagando, Devagarzinho

Passeando devagar por alguns temas conectados.

Tri-vibe
O 2º Lugar, na minha volta ao Troféu Brasil de Triathlon, me deixou super contente.

Engraçado que a gente que faz Triathlon fica contente também com os resultados dos outros atletas.

Principalmente aqueles com quem temos afinidade.
Não necessariamente amigos, sequer colegas.
Aqueles que sabemos que treinam sério, brigando contra o tempo que tem de ser distribuído entre o trampo, família, etc.

É muito legal ver caras esforçados subirem ao pódio, atingirem seus objetivos, quer sejam completar a prova, melhorar seus tempos, terminar inteiro, enfim...

Acho que existe essa "vibe" em boa parte das modalidades individuais (corrida, natação, ciclismo, atletismo, etc.).

Hoje, percebi que estava torcendo contra determinado time de futebol, para que o meu time fosse beneficiado na tabela do campeonato brasileiro.

Isso não aconteceria no Triathlon (pelo menos não comigo).
Nunca torci (e espero nunca torcer) para que um atleta da minha categoria se dê mal em determinada prova, para eu chegar à sua frente.

Se eu chegar à frente desse atleta, gostaria muito de saber que ambos fizemos nosso melhor.

Quando chego atrás, aliás, na maioria das vezes...rsrsrs, procuro fazer disso uma motivação para me aperfeiçoar.
Vejo isso na maioria dos Triathletas.
Ainda bem!

Contramão
Na contramão do tópico anterior, nos eventos de Ironman Brasil (os únicos de que participei), encontrei uma porrada de "posers" e atletas torcendo descaradamente para que seus concorrentes a uma vaga em Kona se (piiiiiiiiiiiii....), para que eles próprios se dessem bem.

Na verdade, isso acontece e deve acontecer em qualquer lugar em que se reúnam seres humanos em quantidade suficiente para compor uma amostragem de nossa raça (humana).

Acontece que, no Ironman, existem alguns atletas que se acham realmente superiores aos demais seres humanos, sem entender que se trata simplesmente de nos aplicarmos a determinado objetivo e conseguirmos atingi-lo.

Simples assim.

Isto nos torna superiores ao demais, que se aplicam a outros objetivos?

Treino com bike "Brake Trial"
Neste domingo, fiz meu treino de pedal no Riacho Grande, com uma corridinha ao final.
Fui com meu camarada Guto Pazzeti.
Êita treininho duro!
Duro e bom para sair da zona de conforto da Rio/Santos.
Lá é um sobe-desce interminável.

Treino bem técnico.
Obtive uma média de ciclismo bem baixa.
Depois, descobri que o freio da minha roda dianteira estava pegando.

Dica para mim mesmo (sim, porque os demais atletas sempre fazem isto):
SEMPRE VERIFIQUE SE AS RODAS ESTÃO GIRANDO LIVREMENTE, ANTES DE COLOCAR A BUNDA NA BIKE.

Olhando pelo lado otimista: fiz um treino de força, sem querer, mas fiz... rsrsrs

Pedal de alto-risco
Falando em Riacho Grande vi alguns pelotões enormes por lá. Acompanhei um deles, que me engoliu facilmente, e o acompanhei por uns 2 km.
Algo em torno de 45km/h entre plano e falso-plano.
A maioria dos atletas no pelotão me pareciam ser ciclistas.
Alguns triathletas no meio.
Absurdo, notei alguns pedalando clipados, no meio do pelotão.
Sem comentários.

Alto astral
Voltando ao Troféu Brasil, foi um grande prazer confraternizar com todos, mas, em especial, com o Vilela e o Joka.
Caraca! Vão ser alto astral assim em Marte.
Eu me acho um cara de alto astral, mas esses 2 me deixam no chinelo.
Tudo pra eles é festa.
Ótimo conviver (mesmo que nem sempre) com pessoas assim.

Ironman versus Ultra-maratona
O Joka, que é ultra maratonista, me disse que insistiram muito para que fizesse o Ironman Brasil, ano que vem, para comparar as dificuldades dessa prova com as das Ultra-maratonas.

Disse a ele que não haverá comparação.
São desafios distintos e todos são muito difíceis.
Aposto que, ao terminar o Iron (sei que terminará), ele vai concordar comigo.
Não vale enganar, hein Joka? rsrsrs

Sapiens idoneum
Li um (ou dois, ou três...) posts no Blog do Max, sobre as Cervelo P2 e P3.  Simplesmente irrepreensíveis.
Mas, gostaria de fazer uma menção neste espaço:

1- O cara trabalha inclusive (e talvez principalmente) com venda e representação da Cervelo.
2- Faz um post comparando os dois modelos, informando com todos os detalhes técnicos qual deles se adéqua melhor a cada tipo de atleta.
3- Conclui que a maioria dos Triathletas deveria optar pela P2 (bem mais barata que a P3).

Exemplo de idoneidade.
Já pensou se tivéssemos políticos desse naipe, em todas as esferas de governo?

Divaguei, pronto!

Marco Cyrino

6 comentários:

  1. Grande guerreiro Marcos, saiba que vc e o Vilela eu sempre acompanhei de longe, tinha muita vontade de competir no TB, mas naquela época era impossivel, pois eu era muito envolvido no surf...(Bons tempos de Unimonte) rs Foi uma fabrica de atletas !!!!rs Hj fazer uma prova junto com vcs é mais que um premio e por isso tenho essa enorme alegria. Não posso reclamar das fontes de inspiração e vc faz parte delas. Sobre o IM com certeza vou lá e tb com certeza vou relatar as dificuldades e para iniciar o ano de 2013 bora lá para a BR135 encarar os 217km de subidas e descidas insanas....kkk meses depois o tão sonhado IRON e ai sim vamos ver qual é mais praseroso ou doloroso....kkkk Obrigado pela lembrança até o proximo desafio !!!Ahuuuuuuuuuuu

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  2. Concordo com vc em relação aos posers.
    E acho que o triathlon é uma esporte que atrai essa raça.
    Tb foram dar o nome de homem de ferro a uma prova ...., é para o cara se sentir um semi-deus, não?
    nem todos !!! mas, acho que a grande maioria.
    e esse negócio de pedalar em pelotão clipado é uma coisa que me assusta muito. o cara se arrisca e o cara se ilude com um falso ritmo. devem ter merda na cabeça, só pode.

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    1. Pedalar no pelotão eu só acho justificável para quem faz ciclismo ou triathlon com vácuo. Mesmo assim (como vc disse) o cara acha que tá pedalando como o Lance e na hora da prova vem a triste realidade.

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