quarta-feira, 12 de abril de 2017

Pirassununga 2017 - Relato + Fotos


Vou tentar ser o mais breve possível.
Mas, de antemão já aviso que é meio impossível.
Portanto, preparem a paciência.

Viagem de ida tranqüila.
Viagem de volta tranqüila.
Obrigado a todos.

Ôps! Acho que me excedi um pouco na brevidade do relato.

Bom, vamos lá.


Acomodações e trabalhos prévios
Hotel muito bom. Boas acomodações, localização excelente, bom atendimento e preços bem condizentes com tudo isso.

Será que ganho algum com merchandising?

Algumas pessoas acham que é chegar, se hospedar, comer, dormir e ir fazer a prova.
É quase isso.

Entre o chegar e fazer a prova, existem algumas obrigações que consomem tempo e energia, como arrumar as tranqueiras todas, procurar um mercado para comprar aquilo que não dá para levar de Santos para lá (como queijo fresco, pãozinho, água, muita água porque é proibitivo o custo de tomar água do local de hospedagem, etc.), ir ao local do evento pegar o kit de prova, preparar todo o material de prova, incluindo alimentação e hidratação... e mais um etc.


Largada fresca e maçarico na corrida
Ano passado, na mesma época, a prova foi dura e inteiramente sob um grande calor.
Neste ano foi diferente.
Alguns podem ter achado melhor, outros, como eu, pior.

Terminou sob o mesmo calor. Uns 35 graus, disseram uns. Não tenho noção, mas, na corrida, o sol do interior é um verdadeiro maçarico em cima da gente.

Só que a largada foi com uma temperatura bem amena. Até demais.
Ao sair do hotel para ir até a AFA, a temperatura no termômetro do hall era de 13ºC.
A previsão do dia anterior seria de 12ºC pela madrugada e 31ºC durante o dia.
Creio que, na hora da largada, deveria estar algo em torno de 16 a 17ºC, mas a minha percepção era de 14ºC pra baixo.

Bons encontros com amigos de muito tempo como o Maluf e o Cabral antes da largada.


Natação
Entrei na lagoa só até a canela, para sentir a temperatura.
A água nunca é gelada.
Até por isso é proibido a utilização de roupa de borracha.
Mas, sofro como um cão nessa lagoa.
Ano passado foi um problema de chute no saco (ôps.... no abdômen).
Neste ano foi o frio mesmo. Demorei um tempão para me achar e pegar ritmo. Aquela lagoa deve ter um mega ralo aberto, que te puxa para o fundo... pataquepareo. Mas é assim pra todos... logo, eu é que não posso reclamar.


Ciclismo
Saí da água quase que com hipotermia... Tentando pegar minhas coisas para o pedal, eu quicava pra lá e pra cá... Acho que fui o único atleta que pedalou de manguito.
E ainda vesti por cima uma camiseta de ciclismo sem mangas e bem fina, apenas para poder colocar a alimentação nos bolsos.

Isso é uma coisa que vou ter que resolver para o Ironman. Minha bike é excelente, mas não tenho local para colocar muita alimentação. Pensando em usar uma pochete... kkkkk

Fiz um pedal sólido a partir da 2ª volta, pois na primeira ainda tremia a ponto de não conseguir permanecer muito tempo no clip, principalmente nas descidas.

Na última volta, encontrei a Andréa. Ou ela me encontrou. E um não sabia quem era o outro. Fomos juntos até o final da prova. Revezando.


Corrida
Saí para correr bem, como no ano passado.

Acabei fazendo a melhor corrida da minha categoria. Nada de que possa me vangloriar, mas deu 6 min/km.

Durante a corrida, consegui passar muitos atletas, de várias categorias. O que pode ser um indicador de que é assim que devo fazer o Iron, como o Silvão diz.

Na verdade, em provas longas, acho que é a corrida que acaba definindo se a prova foi má, média ou boa.

No final, ainda chegamos inteiros, a Andrea e eu, a ponto de sprintarmos na reta final.
Pensei que iria ser engolido por ela... kkkk.


Resultado e agradecimentos

Resultado: 3º de cinco que largaram.

Ainda tem muitos longos até o Iron e, se Deus, Nosso Pai Oxalá quiser, estarei novamente lá, para tentar cruzar aquele pórtico independentemente de resultados.
Estes vêm através de nosso merecimento.

Gracias a Neuza, irmãos (Fredão, Zé, Fátima), cunhadas (Sarinha e Lia), sobrinhos (puts...não vai caber aqui), pai, mãe e irmãos espirituais, Silvão (não preciso dizer porquê), amigos, colegas e próximos... por tudo.


Abaixo, algumas fotos com comentários sucintos

1-Já no hotel

2-Saindo para a prova e com frio

3-Chegando e encontrando o Maluf

4-Depois, conversando com o Cabral

5-Todo mundo agasalhado

6-Molhando apenas as canelas. Quase ninguém na água.

7-Propaganda da prova

8-Só com a mão na frente pra poder olhar.

9-Pequeno aquecimento

10-Quase largando... pensativo

11-Largando

12-Tentando nadar

13-Indo para a segunda volta

14-Indo tentar pedalar.

15-Dificuldade para colocar o manguito

16-Finalmente começando o pedal

17-Começando a segunda

18-Chegando para iniciar a 3ª e descartar uma garrafa

19-Indo para a última

20-Pronto... agora preparar pra correr

21-Pronto... bora correr

22-Uma hidratação logo no início, porque na 4ª volta do pedal não tinha água

23-Subidinha fiadamãe, viu

24-Haja paciência para esperar o pangaré

25-Ó eu vindo... primeira volta

26-E fui.... bora pra última

27-Sai pra lá cum esses zóios azuis

28-Tá cabando

29-Tá cabando mêmu...

30-Dá essa bagaça aí.

31-Ainda bem que o Silvão não tava lá pra botar gelo.

32-Grande parceiro, Cabral

33-Parceirona também, Andrea... congratulations, woman.

34-Recompensa



3AV
Marco Cyrino


4 comentários:

  1. Parabéns Brother! To the top no Iron. Abrs!!

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    1. No Iron é outro papo...tu (que me convenceu a fazer o primeiro, dizendo que era quase a mesma coisa que fazer um meio....kkkk) sabes bem disso. Outra coisa: ano passado largaram 12 na minha nov categoria (60/64). Neste ano tem 30 e poucos inscritos. Muitos gringos...inclusive alguns com 10hs e pouco em Irons. E eu tentando chegar em 12hs....kkkkk. Valeu brother.

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  2. aeee, tio ..... na 31, kkkkkkkkkkkkkkkkkkkkk .... Marcão ... fez o correto, já que Pira tem sido uma prova-treino de luxo, para tirar lições. No Ironman tem Special Needs, portanto acho mais interessante perder 30 segundos parado na metade do pedal e reabastecer a camiseta do ciclismo do que andar cheio de tralhas. Ou colocar aquela bolsa que estão usando em cima do top tube. Mas isso é papo pra próxima transição.
    Parabéns .. Pelo pódio e pelo resultado .. os anos avançam e os tempos estão sendo mantidos.
    Nossa prova de Floripa será uma incógnita por tudo o que já conversamos. Existe uma programação e expectativa desde que fizemos todos os testes, mas dependemos dessas próximas seis semanas para concluí-la.
    Mas não importa.
    Com o que tem de treino hoje a Finish Line já está garantida.
    Agora é afinar o compasso.

    C'mon, boy !

    Frase de dois icones que escolhi desde sempre no Ironman:

    1. " Nunca se está tão vivo quando se está perto de morrer " ( Wolfgang Dittrich - alemão por várias vezes recordista na natação do Ironman e melhor pedal da prova e grande inspiração para os grandes do Ironman, segundo relatos do próprio Mark Allen e de Greg Welch. Seu melhor resultado foi um terceiro lugar em 96, se não me engano ).

    2. " Tire os sonhos de um homem e ele estará morto " ( Jim Ward, 76 anos, ao completar seu último Ironman na década de 90 ).

    Vamos com tudo, tiozão.

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    1. Valeu muito, Silvão.
      Pelos treinos, pelo profissionalismo, pelo entendimento das dificuldades, pelos conselhos e até mesmo pelos apertos.
      Isso tudo junto ultrapassa a relação coach/atleta...vira amigo/amigo.
      Abração.

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