Considerando minha
evolução no quesito velocidade, após alguns anos privilegiando provas longas
(Ironman e Long Distance / 70.3 / Challenge), consegui evoluir meu pace médio (para 10 km dentro de um Triathlon
Olímpico) de mais ou menos 5m45s (num bom dia) para os 5m00s (novamente num bom
dia).
Sei que para a maioria dos
Triathletas esse pace é "fichinha",
mas, por favor, respeitem a minha idade... rsrsrs
Atualmente tenho
conseguido fazer treinos específicos obtendo paces próximos de 4m35s / km.
Claro, em tiros de no
máximo 2 km.
Também claro que é difícil
transferir isso para 10 km e, ainda, dentro de um Triathlon, mas tenho feito o
que é possível fazer.
Considero que os pontos
preponderantes para essa evolução [45s para 5m45s ~13,1%] foram e têm sido:
Atitude
Mesmo
tendo decidido voltar a correr mais rápido, depois de tanto tempo correndo mais
para resistência do que para performance, acabava fazendo treinos mais na zona
de conforto do que outra coisa.
Um
dos responsáveis pela minha mudança de atitude foi o grande atleta Edmilson José Scrassulo Filho.
Num
sábado de treino de corrida longo (nos finais de semana, continuo fazendo
treinos mais longos, em torno de 15 a 20 km), pretendia fazer 18 km.
Vinha
num pace de +/- 5m40s / km, quando
nos encontramos.
Ele
falou que ainda faltavam uns 8 km para fechar o treino dele, o que era mais ou
menos a mesma distância que faltava para que eu terminasse o meu.
Disse
que faria o restante do treino comigo.
Ainda
argumentei que, ou ele iria reduzir muito o seu ritmo (o bicho corre pra
caramba), ou eu iria ter que aumentar muito o meu, e quebraria.
Ele
respondeu que "tava de boa" e fomos juntos.
Claro
que acabei aumentando um pouco meu ritmo, com o incentivo dele.
Aos
poucos, vi que estávamos passando para 5m30s e eu me sentindo bem.
Nos
últimos quilômetros, resolvi forçar um pouco e acabei fechando os últimos 3
para mais ou menos 5m20s.
Desde
então falei para mim: - "Pô! Então eu posso".
Investimento em musculação
Comecei
também a fazer na musculação um trabalho específico de fortalecimento de
glúteos, posteriores de coxa, etc., sempre bem orientado pelo Professor André
Velasques (Academia Krato).
Também
fiz e faço uso da musculação para prevenção e até mesmo recuperação de lesões,
o que me fez criar confiança de correr mais forte (digamos, com mais ousadia),
sem medo de me machucar.
Sem
esquecer que, no meu caso, depois da lesão, O Dr. Atef (Quiropraxia Allevo)
vem sendo o grande responsável pelo tratamento/cura.
Treinos variados
Como
o próprio Edmilson havia já comentado comigo várias vezes, o "fartlek**"
é um excelente treino para melhorar a velocidade.
Aliado
a treinos intervalados e corretivos, são grandes ferramentas para a
performance.
Particularmente,
tenho agregado alguns treinos meio doidos, como fazer durante a semana, na
academia, treinos na esteira conjugando séries variadas em um mesmo treino,
como: corrida forte/leve, subida leve/fortíssima/leve x 4 ou 5 vezes.
** Fartlek - Expressão suíça que significa misturar treinos contínuos com
intervalados, entremeando períodos de velocidade com períodos lentos. (Wikipedia - fartlek)
Postura na corrida
Fundamental.
Quando
nos sentimos cansados durante os treinos e vamos literalmente "arreando a
bunda" para podermos completar a distância, é melhor parar.
Ou
tomar fôlego e reposturar.
Tenho
certeza, por experiência própria, que não vamos agregar nenhum benefício correndo
desse jeito (bunda arreada).
Vejam
que estou falando aqui de performance, velocidade.
Claro
que se o objetivo for apenas endurance, talvez, disse TALVEZ, seja bom
continuar o treino.
3AV
Marco Cyrino
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