sexta-feira, 30 de junho de 2023

Nutrição durante provas longas


 
Acho que nunca falei sobre isso seriamente, embora tenha feito uns trocentos posts sobre provas longas.

Dou minha mão à palmatória (será que alguém hoje sabe o significado dessa expressão?):

NUNCA MESMO acertei isso.

Voltando às provas de Triathlon Sprint ou Short, Olímpico, Long Distance e Ironman Full.

Sprint ou Short = 750 m de natação + 20 km de ciclismo + 5 km de corrida.

Precisa?
Sim. Mas pouca coisa.
Acho eu, apenas uma suplementação de carbos na bike.
No máximo, mais um gel antes da corrida.

Olímpico = 1.500 m de natação + 40 km de ciclismo + 10 km de corrida.

Precisa?
Sim. Mas já será algo mais consistente.
Tipo uma bebida com carbos na bike.
Talvez, um carbo antes mesmo da natação.
E um carbo durante a corrida.

Antes de falar sobre as provas longas...

Existem os carbos (carboidratos) em forma de gel e em forma de pó.

Estes últimos, para serem misturados com água e colocados na caramanhola (garrafa) que é levada na bike, durante o ciclismo.

O carbo em forma de gel pode ser ingerido antes da prova e durante o ciclismo.
Este é meu conselho.
Mas, pode também ser ingerido durante a corrida.

Agora, vamos para a parte onde o bagulho pega.
As provas longas, ou seja, Long Distance e Ironman Full.

Long Distance = 1.900 m de natação + 90 km de ciclismo + 21 km de corrida.

Ironman Full = 3.800 m de natação + 180 km de ciclismo + 42 km de corrida.

Nessas provas ainda tem um “chorinho de corrida”, pois a distância oficial da meia maratona (prova de corrida em Long Distance) é de exatos 21.097,5 m.

E no Ironman Full é de 42.195 m.

Ah!
Só mais 97,5 m nos Long Distance e apenas mais 195 m no Ironman Full.
Tá sussa!

Garanto a vocês...
Esses 97,5m ou 195m se transformarão em 97,5 km ou 195 km, caso a sua energia tenha acabado antes do que deveria.


Não recomendo a ninguém fazer o que fiz.
Embora, em provas de Long Distance, como Pirassununga e Challenge, eu tenha obtido resultados expressivos, inclusive vencendo algumas e ido para o Mundial do Challenge na Eslováquia em 2.018.

E lá, no Mundial, ainda consegui obter a 13ª posição em minha categoria de idade, lutando contra os contratempos da prova, em ambiente hostil em relação ao que estava acostumado aqui no Brasil, e principalmente competindo com atletas europeus, os quais têm uma estrutura muito melhor do que a nossa. Inclusive, muitos deles tendo sido atletas profissionais, seja em natação, ciclismo ou corrida. E eu, tendo sido apenas um pretenso jogador de futebol e surfista. kkk.
Não é reclamação, mas apenas constatação.
Fiquei hospedado no Centro de Natação Olímpica da Eslováquia.
Coisa de primeiro mundo.

Nestas postagens, comentei outros diversos aspectos desta experiência:
 
 

Voltando ao assunto principal...

Nutrição em provas longas.

Desde o primeiro Pirassununga que fiz (e me ferrei), nunca me orientei corretamente sobre isto.

Depois, consegui melhorar um pouco.
Só que nunca tive (culpa minha) uma assessoria nutricional direcionada a essa provas.

Principalmente nos Ironman Full, sempre me baseei na "minha cabeça" e nas orientações de atletas amigos, para formular a minha nutrição nas provas.

Hoje, me arrependo imensamente disso.

Minha recomendação:

Procurem um(a) profissional competente para orientá-los a respeito.
Vai fazer toda a diferença.

 
É isso !!!

3AV
Marco Cyrino


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